Cidades
Servidores do judiciário realizam paralisação de 24 horas
Os trabalhadores cobram recomposição salarial de 19,99% dos três anos do governo Bolsonaro
![Servidores do judiciário realizam paralisação de 24 horas](http://img.tribunahoje.com/tld6QvCVQRx2zHoKI8BYTjIinUU=/840x520/smart/s3.tribunahoje.com/uploads/imagens/whatsapp-image-2022-06-15-at-140317.jpeg)
Os servidores do Judiciário Federal participaram do ato público na paralisação de 24 horas, realizada em frente ao prédio das Varas do Trabalho. Eles cobraram a recomposição emergencial de 19,99% dos três anos do governo Bolsonaro. A mobilização reafirma a luta da categoria em todo o país.
O dirigente do Sindjus-AL, Lauro Alves, diz que o ato público é um grito de repúdio. Ele destacou o massacre que vem acontecendo, principalmente, no governo Bolsonaro, que faz questão de ignorar a importância dos servidores públicos e desmerecer a necessidade de diálogo com todas as categorias, tanto do Judiciário como dos outros poderes.
"O ato de hoje não pode ser resumido à questão salarial, mas também envolve todo um processo das posturas nefastas que envolvem o atual governo. Questões pontuais, como as condições de trabalho dos servidores públicos, a precarização do SUS, a falta de respeito a questão ambiental, o desmonte das universidades públicas, a privatização da Petrobras, a política de arrocho contra todos os trabalhadores e desempregados do Brasil, a falta de respeito aos órgãos do Judiciário como um todo, ignorando e desmerecendo a importância de um processo com mais lisura e justo nas eleições através de ameaças constantes contra o que ainda resta de democrático Brasil", disse Lauro Alves.
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Durante a paralisação, o servidor da Justiça Federal Paulo Falcão falou da importância da luta unificada de todos os trabalhadores contra os desmandos do governo, como a reforma administrativa - a PEC 32, que teve a tramitação suspensa, mas que poderá retornar após as eleições. "O governo fez o anúncio de reajuste 5%, mas depois informou que não haverá reajuste. Mesmo com a mobilização das categorias do serviço público, não houve abertura de negociação com os representantes das categorias".
Além disso, eles denunciaram que vigilantes do prédio chegaram a ganhar R$ 700,00 no mês em consequência da retirada de direitos com a reforma trabalhista.
O dirigente do Sindipetro e músico, Luciano Alves, conhecido como Zé Maravilha, disse que o governo vende o combustível com o preço atrelado ao dólar, quando o custo da produção e o salário são pagos em real. Revelou também que a primeira refinaria do Brasil foi privatizada, e a população já paga 20% a mais com essa privatização. "A gente não pode concordar com esse governo, que privatiza os setores estratégicos, como a Petrobras".
No ato, houve manifestação cultura com muito forró pé de serra do Zé Maravilha e grupo Forró Cabeça.
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