Cidades
Servidores do judiciário realizam paralisação de 24 horas
Os trabalhadores cobram recomposição salarial de 19,99% dos três anos do governo Bolsonaro
Os servidores do Judiciário Federal participaram do ato público na paralisação de 24 horas, realizada em frente ao prédio das Varas do Trabalho. Eles cobraram a recomposição emergencial de 19,99% dos três anos do governo Bolsonaro. A mobilização reafirma a luta da categoria em todo o país.
O dirigente do Sindjus-AL, Lauro Alves, diz que o ato público é um grito de repúdio. Ele destacou o massacre que vem acontecendo, principalmente, no governo Bolsonaro, que faz questão de ignorar a importância dos servidores públicos e desmerecer a necessidade de diálogo com todas as categorias, tanto do Judiciário como dos outros poderes.
"O ato de hoje não pode ser resumido à questão salarial, mas também envolve todo um processo das posturas nefastas que envolvem o atual governo. Questões pontuais, como as condições de trabalho dos servidores públicos, a precarização do SUS, a falta de respeito a questão ambiental, o desmonte das universidades públicas, a privatização da Petrobras, a política de arrocho contra todos os trabalhadores e desempregados do Brasil, a falta de respeito aos órgãos do Judiciário como um todo, ignorando e desmerecendo a importância de um processo com mais lisura e justo nas eleições através de ameaças constantes contra o que ainda resta de democrático Brasil", disse Lauro Alves.
Durante a paralisação, o servidor da Justiça Federal Paulo Falcão falou da importância da luta unificada de todos os trabalhadores contra os desmandos do governo, como a reforma administrativa - a PEC 32, que teve a tramitação suspensa, mas que poderá retornar após as eleições. "O governo fez o anúncio de reajuste 5%, mas depois informou que não haverá reajuste. Mesmo com a mobilização das categorias do serviço público, não houve abertura de negociação com os representantes das categorias".
Além disso, eles denunciaram que vigilantes do prédio chegaram a ganhar R$ 700,00 no mês em consequência da retirada de direitos com a reforma trabalhista.
O dirigente do Sindipetro e músico, Luciano Alves, conhecido como Zé Maravilha, disse que o governo vende o combustível com o preço atrelado ao dólar, quando o custo da produção e o salário são pagos em real. Revelou também que a primeira refinaria do Brasil foi privatizada, e a população já paga 20% a mais com essa privatização. "A gente não pode concordar com esse governo, que privatiza os setores estratégicos, como a Petrobras".
No ato, houve manifestação cultura com muito forró pé de serra do Zé Maravilha e grupo Forró Cabeça.
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