Cidades

Presidenta da CUT/AL denuncia descaso de governantes com agricultura familiar

Rilda Alves destacou que mais de 600 mil pessoas estão desamparadas em Alagoas

Por Assessoria 01/06/2020 18h53
Presidenta da CUT/AL denuncia descaso de governantes com agricultura familiar
Reprodução - Foto: Assessoria
A presidenta da Central Única dos Trabalhadores, Rilda Alves, denuncia o descaso dos governos federal e estadual com a agricultura familiar em Alagoas. Segundo ela, a situação dos trabalhadores rurais é desesperadora. Com o aumento do desemprego e redução nos serviços, o trabalhador rural começa a sentir os efeitos econômicos causados pelo isolamento social. Sem apoio do governo federal ou estadual, a pobreza está assolando o campo. Segundo estimativas da FETAG, cerca de 600 mil alagoanos que vivem da agricultura familiar estão desamparados e passam grandes dificuldades nos 102 municípios do estado Caeté. Além do desamparo na produção, o desemprego no país atingiu recorde. Para piorar o cenário, o governo federal vetou o auxílio emergencial para os trabalhadores da agricultura familiar, numa demonstração da falta de empatia com os que mais precisam. Rilda destacou a falta de diálogo com o governo do Estado. Para ela, o governador Renan Filho tem de ser mais sensível a situação dos alagoanos que residem no campo. “Renan Filho está ignorando o trabalhador do campo. O governo do estado tem de chegar junto a agricultora e ao agricultor familiar, que abastece a mesa dos alagoanos com cerca de 70% dos produtos consumidos”, disse. A dirigente, que também é secretária de políticas sociais da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Alagoas - FETAG/AL, extendeu as críticas ao governo Bolsonaro. Para ela, o veto do auxílio emergencial para os trabalhadores do campo é mais um ataque direto ao povo. “Desde que assumiu a presidência, Bolsonaro tem mostrado o seu desprezo aos trabalhadores rurais. O veto da concessão do auxílio emergencial para os pequenos agricultores é só uma confirmação disso. Mas o povo do campo seguirá lutando por melhores condições de vida”, concluiu.