Cidades
Marcas profundas: como a mineração afundou a saúde de moradores de bairros em Maceió
Para coordenador do SOS Pinheiro, problema de adoecimento entre moradores não tem recebido a devida atenção do poder público
São relatos doídos. Escancaram marcas profundas nas vidas de pessoas que tiveram sua rotina redefinida por uma tragédia social e ambiental, ainda sem data para acabar. O processo de afundamento nos bairros do Pinheiro, Bebedouro, Mutange e Bom Parto, causado pela atividade de mineração da Braskem acertou em cheio a saúde dos que ali viviam ou ainda vivem. Moradores precisam lidar com problemas muito além das casas rachadas e a mudança de endereço. Depressão, transtorno de ansiedade, síndrome do pânico. Alguns já tentaram tirar a própria vida, outros tiveram agravamento nos quadros de hipertensão e diabetes, por exemplo. Apesar disso, não há dados oficiais sobre o real impacto do problema na saúde das pessoas.
“Tudo isso é muito difícil, ainda não nos reerguermos. Estamos desequilibrados, todos. A gente procura um equilíbrio emocional e como um todo, mas é muito difícil, a sensação que dá é de desespero, é de sumir do mapa, eu digo isso por mim, pela minha família, porque a gente não tem mais sossego”, desabafa Selma Barros, de 52 anos.
Selma morava no Residencial Divaldo Suruagy, no bloco 7A. Por lá, as rachaduras começaram a se intensificar ainda em 2018. O medo e o clima de incertezas criaram uma situação muito difícil para a toda a família que agora passa por tratamento psicológico e psiquiátrico.
“Toda a minha família começou a entrar em depressão, eu, minha filha, meu marido, meu filho mais novo foi o único que não chegou a ir ao médico, mas ele se isolou muito, não quer falar sobre isso. Saímos do Pinheiro em janeiro de 2019, com o documento da Defesa Civil. Quando a ficha caiu mesmo foi nesse período, até então, naquela chuva de março [2018] e do meio do ano, a gente tinha muito medo, minha filha começou a ter crises de ansiedade, eu tinha aquele receio do apartamento desabar porque todos os dias notava algo errado, rachadura ali, aqui. As notícias ruins chegando, aquela história de grupo [de WhatsApp], todo mundo com medo. E eu não fui assistida de imediato, a gente estava adoecendo e lutando contra isso até que chegou um tempo que não aguentamos mais”, relata.
O agravamento da saúde emocional da família se deu após a saída do bairro. Selma conta que a família precisou se dividir, ela o marido e o filho moram atualmente na cidade de Satuba, e a filha mais velha, por conta do trabalho está morando em Maceió.
“Cada um tem a reação diferente, eu tive muita ansiedade, minha filha tinha 29 anos entrou em pânico, tentou suicídio duas vezes, isso foi se agravando e precisamos entrar com médico particular, não podíamos esperar mais. Ela começou a ter crises ainda no Pinheiro, mas depois que a gente saiu ficou pior, ela tentou [suicídio] depois que saímos de lá. Muita ansiedade, da ansiedade virou depressão muito forte, ela é enfermeira, nunca teve nada disso, nada parecido. Meu filho ficou muito isolado, não queria mais sair de dentro de casa, meu marido resistiu muito para buscar acompanhamento, porque é um tabu, mas atualmente está fazendo, eu busquei ajuda primeiro. Minha filha está morando em Maceió, passando por tratamento psicológico e psiquiátrico, ela paga do próprio bolso”, conta.
As mudanças na rotina também têm dificultado a vida dela. “Meu marido trabalha lá embaixo e meu filho fazia uber, a vida dele desandou, ficou tudo longe. É um transtorno, de remanejar tudo. Até hoje meu filho fala que não tem mais paz, que acabou a paz. Eu andava tranquila lá no Pinheiro, fazia acompanhamento no posto de saúde perto, com atividade física para o hipertenso, eu sou hipertensa, mas com tudo isso eu deixei tudo para lá. Todo o acompanhamento que eu fazia não faço mais”, lamenta.
“Fui expulso da minha própria casa”, lamenta morador
“Símbolo” do problema das rachaduras no Pinheiro, a casa de Rinaldo Januário de Oliveira, conhecida como a “casa rosa” era o lar dele, da sua mãe, esposa e filha, até dois anos atrás. Após o tremor em março de 2018, ele conta que a família não teve mais um dia de sossego. A esposa desenvolveu transtorno de ansiedade e passou a não dormir mais. A cada chuva, as noites eram de desespero e gritos com a possibilidade do imóvel ceder. Há cerca de dez meses, Rinaldo saiu do imóvel e agora mora em Rio Largo. A mulher e a mãe dele ainda sofrem os efeitos.
“Fui expulso da minha própria casa e sem ter feito nada. A minha casa é um patrimônio da família há 36 anos. Meu pai construiu essa casa, minha mãe morava aqui, eu, minha mulher, minha filha. Minha esposa começou a fazer uso de medicação controlada. Ela hoje tem diagnóstico de transtorno, em período de chuva minha mulher não dorme. Quando ameaçava chover minha esposa ficava em pânico. Tudo isso fez minha família cair, eu me seguro em Deus porque se eu cair, quem vai levantar minha família?”, afirma.
A mãe de Rinaldo tem 71 anos e está com quadro de depressão. Ele afirma que observa que a saúde dela também piorou desde que saiu do bairro, que era segundo Rinaldo, um porto seguro.
“Eu vou ser bem sincero, tem situações que a gente prefere nem pensar para não sofrer, mas é uma realidade muito triste. Minha mãe teve aqui no imóvel essa semana e confesso que não vou trazer mais. Ela não tem mais saúde, nem estrutura emocional para isso, ela chorou muito ficou muito abalada, ela tem 71 anos, ela era uma pessoa muito ativa, tinha uma rotina aqui no bairro, vivia na igreja Menino Jesus de Praga, tinha as amizades e hoje a vida dela mudou totalmente. Isso é um absurdo, é muito triste para a minha mãe, eu noto que ela decaiu muito com essa situação”, diz.
Rinaldo diz que os casos de problemas emocionais são recorrentes entre moradores do Pinheiro. “São casos de suicídios, óbitos, senhorinhas morrendo porque tinham a vida toda aqui, é uma tragédia emocional e o descaso é muito grande, nossa senhora, é muito sofrimento, o sofrimento é muito grande”, desabafa.
VIDAS ABALADAS
Rejane da Silva Santos mora no bairro do Bebedouro. A casa em que mora tem sido afetada por rachaduras desde o ano passado. O medo de ter que sair do imóvel e a tensão em permanecer deixaram Rejane num quadro de saúde delicado. Ela conta que começou o uso de medicamento controlado para conseguir dormir.
“Moro com minha irmã, tenho um sobrinho que é autista, porque conta desse problema nem deixamos mais ele brincar no quintal porque é a parte que está mais rachada. Quando chove eu não durmo, temos medo do que pode acontecer, comecei a tomar remédio controlado, estou com os nervos a flor da pele”, expõe Rejane.
David Gomes, tem 34 anos e mora há 24 anos no bairro do Pinheiro. A família toda está estabelecida no bairro, a mãe de David, de 72 anos é proprietária de três imóveis de aluguel no bairro, o que garantia o complemento da renda da família. Esta semana, prestes a sair do bairro e sem a renda dos alugueis, a mãe dele sofreu um Acidente Vascular Cerebral (AVC)
“Minha mãe sofreu um AVC na última segunda-feira devido a todo esse problema. A gente veio do interior praticamente sem nada há mais de 20 anos, compramos uma casinha lá no Pinheiro e conseguimos construir uma boa casa e fizemos outras três para aluguel. O dinheiro era usado para o nosso sustento, já que nossa renda é pouca, sem esses alugueis fica difícil. Após o AVC, ela está com um lado paralisado, a gente tenta dizer que esse problema no Pinheiro é furada, que não é nada demais, evita o assunto perto dela, para não agravar o quadro, ela também não fala coisa com coisa, e evitamos ao máximo preocupar ela, dando o máximo de conforto para ela, está tudo muito recente, a nossa situação está muito complicada”, pontua.
COMO PROCURAR AJUDA?
Se você é morador de alguns desses bairros e se percebeu em alguma situação de medo excessivo, ansiedade, insônia, estresse, pode procurar o atendimento gratuito ofertado pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS). “A população pode ser acionada pelos números da Gerência de Atenção Psicossocial da SMS (3312-5466), líderes comunitários, CRAS, indicação de vizinhos e amigos”, diz a SMS.
A psicóloga e presidente do Conselho Regional de Psicologia em Alagoas (CRP-AL) Zaíra Mendonça afirma que é preciso que as pessoas compreendam a necessidade de procurar ajuda, de que o sofrimento mental precisa de atenção e tratamento.
“Como a gente vai atingir? O trabalho psicológico tem uma chave, o paciente, a família, precisa querer, precisa ter a ação colaborativa. Como fazer para convencer? Porque muitas pessoas associam a doença mental a esquizofrenia, é preciso desmistificar. A gente não pode pensar em doença mental como doido, temos que pensar isso como sofrimento, insônia, ansiedade exagerada, desmaio, pânico, sofrimento psicológico. É preciso romper o preconceito”, aponta.
“Caso de saúde pública”, diz liderança
A Tribuna Independente reuniu relatos de alguns moradores, mas a situação, apesar de não haver dados oficiais é bem mais ampla, segundo relato de lideranças da região. Na avaliação do coordenador do movimento SOS Pinheiro, Geraldo Vasconcelos, o problema de adoecimento entre os moradores dos bairros afetados por afundamento é um “caso de saúde pública” que não tem recebido a devida atenção do poder público.
“O bairro está adoecido, os moradores estão morrendo lentamente com todo esse processo de tortura, isso é um holocausto diário. Além de ser um caso de saúde pública, não tem sido dada a devida atenção pelo poder público. Quais ações mais efetivas foram disponibilizadas à população? Temos diversas pautas de Saúde e Ação Social no Gabinete Civil do Governo do Estado, inclusive há um denso relatório elaborado. Apresentamos um anteprojeto de Centro de Apoio idealizado pela bancada feminina e melhorado pelo SOS Pinheiro, nada desses pleitos foram implementados, absolutamente nada. Trabalhamos de fevereiro a julho, com diversas reuniões no Gabinete Civil e nas Secretarias, em todas as pastas do governo. Nada andou, sequer as pautas da Segurança Pública. Fecharam as portas”.
O presidente da Associação dos Empreendedores do Pinheiro, Alexandre Sampaio conta que muito empresários têm enfrentado momentos difíceis. Alguns estão passando por problemas emocionais sérios.
Já um representante do Nudec do Pinheiro, Márcio da Rocha diz que muitos moradores se afastaram das atividades do núcleo por não estarem mais conseguindo lidar com a situação. “Existem pessoas que se afastaram devido a problemas dentro da família”, resume.
Devastação emocional: famílias precisam lidar com a perda
A devastação emocional, segundo a psicóloga e ex-moradora do Pinheiro Thayse Veiga, é a característica principal das famílias, porque precisaram romper com o referencial de vida que tinham, seus lares, e passaram por um processo brusco de mudança. Para muitos, principalmente os idosos, o imóvel era “tudo o que tinham”, construíram a partir de muito trabalho, esforço e dedicaram suas vidas a isso.
“O que acontece com Mutange, Pinheiro, Bebedouro e Bom Parto ‘tira o chão’, a base de sustentação de muita gente. Porque um lar construído em décadas de trabalho duro traz memórias afetivas profundas. A casa pode ser a expressão de uma família, de uma pessoa. Tirar o lar de um idoso, por exemplo, é como arrancar uma grande árvore pela raiz. É extremamente traumático. Então, compreendo a resistência de muitos idosos de saírem de suas casas. Seria necessário um processo de ressignificação para recomeçar e muitos deles não querem isso. É como flores sem terra, murcham. Explicando melhor: diabetes piora, hipertensão arterial também, surgem as crises de pânico, agrava-se a depressão etc. Trata-se da morte de algo muito caro para todos nós. E é preciso vivenciar esse luto, elaborar essa dor. E sim, cada um de nós possui o potencial para superar isso. Quando saí do bairro, por exemplo, fiz um ritual de despedida da casa de minha infância. Não está sendo fácil, mas necessário”, detalha a psicóloga.
Thayse Veiga afirma que muitas pessoas foram severamente afetadas, tanto psicologicamente quanto nos quadros clínicos de doenças crônicas.
“Quando visitei o Mutange, enquanto representante da ONG Cavida, fui apresentada para uma moça que, segundo relatos, tentou se matar enquanto estava grávida. Disseram que foi por conta da perspectiva de sair do bairro. Há relatos sim [de suicídios]. Os psicólogos voluntários do CRP-15 fazem o que lhes é permitido. Alguns ainda oferecem atendimento gratuito para moradores. Sobre doenças crônicas agravadas e falecimento de idosos, há muitos casos emblemáticos. Há histórias muito tristes de familiares que estão muito doentes ou vieram a falecer”, relembra.
“Seria maravilhoso ver todas as comunidades desses bairros encontrando novos sentidos para suas vidas, com ou sem os bairros em pé. Trata-se de uma trajetória difícil e repleta de injustiças, perdas, incertezas, sofrimentos. Mas pode significar recomeços extraordinários”, aponta a psicóloga.
CRP disponibiliza voluntários e SMS realiza atendimentos
O Conselho Regional de Psicologia (CRP-AL) iniciou desde o ano passado um serviço de voluntariado para atender a população do bairro do Pinheiro. De acordo com a presidente da entidade Zaíra Mendonça o trabalho ocorreu de forma preventiva, mas não é possível determinar se houve aumento no adoecimento.
“Como conselho não podemos dizer se os quadros aumentaram. Quem pode dizer é o município de Maceió, a coordenação e saúde mental, a Secretaria de Assistência que faz cadastramento das famílias. O que podemos dizer enquanto Conselho é que começamos desde o ano passado numa perspectiva de prevenção, porque a gente entende que algo de tamanha proporção, de tamanha complexidade, de falta de clareza na gravidade do problema ou da não gravidade, informações desencontradas, a gente pensou que pode de certa maneira prestar algum tipo de assistência a essa famílias, a esse bairro porque a gente sabe que mais cedo ou mais tarde pode vir a ter agravamento das situações”
Zaíra Mendonça explica, no entanto, que em momentos de calamidade é esperado que haja uma situação de agravamento em quadros de saúde e aumento do estresse e ansiedade.
“Fizemos um plantão psicológico durante o cadastramento das famílias, para acompanhar, aconselhar e ver o nível de agravamento, e chegavam famílias desesperadas, relatos de suicídios, relatos de colegas, moradores que falam de idosos com ataques cardíacos. Imagina a gente quando está numa situação instável a gente já tem insônia, fica irritadiço, imagina você viver sob a incerteza, de um dia o prefeito dizer que está tudo bem e no outro que tem que sair. Imagine viver sob a dualidade o tempo todo, certamente isso produz estresse, adoecimento, a gente continua fazendo o acompanhamento voluntário”, reforça.
O despertar para o problema, ou saber por onde começar passa por um ponto fundamental segundo a psicóloga. É preciso que a pessoa em sofrimento, seja por ansiedade, estresse, pânico ou medo excessivo, dê o primeiro passo e permita ser cuidado.
“A gente chama no termo técnico de resistência, a gente resiste entrar em contato com algo que a gente imagina consciente ou inconscientemente que vai gerar mais sofrimento. O processo de negação ou de resistência tem uma relação direta com o medo da fragilidade. Involuntariamente nossa mente tenta se proteger. Se eu admito que tenho problema psicológico, eu tenho medo de ficar frágil. É assim que nossa mente funciona. Quando a gente consegue ultrapassar a barreira de que admito que estou vulnerável e assim posso encontrar uma estratégia, até esse ponto é muito difícil”.
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) foi procurada para explicar quais ações vem sendo desenvolvidas para a população dos quatro bairros. De acordo com a Sesau, as ações de atenção básica são de competência do Município. Mesmo por se tratar de uma situação “de exceção” a Sesau não informou se há projetos ou algum programa visando a saúde e bem-estar dessas famílias.
Procurada, a Secretaria Municipal de Saúde de Maceió (SMS) afirmou que cerca de 200 famílias passam por acompanhamento do órgão. A ação segundo a SMS é de atendimento espontâneo, isto é, precisa de uma indicação ou da procura pelo paciente. O órgão informou ainda que o atendimento não está incluso nos procedimentos do Sistema Único de Saúde (SUS).
“A defesa civil conta também com uma psicóloga em sua sede. A demanda é espontânea, isto é, quem procura a gerência, é atendido. O atendimento é imediato, na maioria das vezes, indo até o morador, mesmo que ele já tenha se mudado. Já foram atendidas cerca de 200 famílias. Os profissionais fazem ainda os encaminhamentos necessários para a rede de saúde, caso os usuários apresentem a necessidade. É importante destacar que o atendimento domiciliar que vem sendo feito pela Prefeitura de Maceió, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, não faz parte dos procedimentos do SUS. Então, a prefeitura está inovando neste sentido, visando prestar um apoio psicossocial aos moradores das áreas afetadas”, informou ao SMS.
A reportagem também entrou em contato com a Braskem para saber se a empresa disponibiliza algum serviço de suporte psicológico aos moradores.
A Braskem informou que oferece atendimento psicológico gratuito para todas pessoas que fazem parte das famílias residentes nas áreas de desocupação, desde que já tenham feito a primeira reunião na Central do Morador e entrado no Programa de Compensação Financeira e Apoio à Realocação. “A assistência tem o objetivo de apoiar no processo de compreensão de questões emocionais, comportamentais e de relacionamento. O processo do atendimento é definido entre o morador e o psicólogo, sendo a quantidade de consultas e o período do tratamento definidos conforme avaliação do profissional de saúde sobre a necessidade de cada morador. Pessoas com dificuldade de locomoção podem ser atendidas em domicílio.”
A empresa informou que os moradores podem obter mais informações sobre a assistência psicológica através do telefone gratuito 0800-006-3029.
ENTENDA O CASO
O processo de afundamento de solo, apontado pelo Serviço Geológico do Brasil (CPRM) como decorrente da extração de sal-gema vem afetando mais de 40 mil moradores nos bairros do Pinheiro, Bebedouro, Mutange e mais recentemente no Bom Parto. A situação de calamidade pública dos bairros foi renovada no início do segundo semestre do ano passado pela Prefeitura de Maceió. Moradores que ainda vivem nas regiões de alto risco aguardam definição dos entes envolvidos para saída dos locais.
Desde o dia 3 de março de 2018 quando um tremor de 2,5 na escala Richter foi sentido no bairro do Pinheiro e adjacências a escalada de rachaduras em imóveis e vias não parou de se intensificar. Devido ao problema, mais de 2500 moradores já precisaram deixar seus imóveis no bairro do Pinheiro.
Em 3 de janeiro deste ano um acordo judicial firmado entre órgãos de controle e a Braskem estabeleceu a retirada de 17 mil pessoas das áreas de maior criticidade dos quatro bairros afetados. Além de retirar as pessoas, a Braskem deve indenizar. As ações, previstas no acordo podem levar até dois anos para a conclusão.
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