Cidades

Funcionários dos Correios debatem sobre proposta e ficam em estado de greve

Por enquanto, não haverá paralisação da categoria em Alagoas

Por Autor: Rívison Batista 07/08/2018 19h59
Funcionários dos Correios debatem sobre proposta e ficam em estado de greve
Reprodução - Foto: Assessoria
Os funcionários dos Correios em Alagoas se reuniram, na noite desta terça-feira (7), na sede do Sindicato dos Trabalhadores na Empresa dos Correios e Telégrafos em Alagoas (SINTECT-AL), em Maceió, para decidir se entrariam em greve ainda nesta noite ou não. Por enquanto, de acordo com o SINTECT-AL, não haverá paralisação. Os trabalhadores decidiram ficar em estado de greve até o dia 14, na próxima terça, quando terão outra assembleia que decidirá sobre o assunto. Os funcionários da empresa  seguem sem acordo com os Correios em relação ao reajuste salarial pedido pela categoria. O percentual oferecido pela empresa, de 2,21%, já foi rejeitado em assembleia anterior dos funcionários. “A gente vem negociando com os Correios há mais de um mês. Na tarde desta terça, o TST (Tribunal Superior do Trabalho) mediou um acordo coletivo e os Correios apresentaram a proposta de 60% do valor da inflação, que corresponde a 2,21% de aumento salarial. Nós estávamos reivindicando 8%”, disse o vice-presidente do SINTECT-AL, Alysson de Oliveira. O vice-presidente ressalta ainda que a proposta dos Correios para as reivindicações trabalhistas continha retirada de direitos dos funcionários da empresa. “Por exemplo, na proposta, estavam reduzindo nosso vale-alimentação quase pela metade e o vale-cultura, que recebemos R$ 50, iria ser retirado também”, afirmou o sindicalista. A proposta de mediação lançada pelo TST na tarde desta terça-feira foi debatida em assembleia no SINTECT-AL e em mais 35 sindicatos pelo Brasil. Segundo o vice-presidente, a Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares (FENTECT) e a Federação Interestadual dos Trabalhadores e Trabalhadoras dos Correios (FINDECT) decidiram por uma nova reunião no TST para debater sobre a proposta. “Caso os Correios entrem em greve, será por tempo indeterminado”, afirmou o vice-presidente do SINTECT-AL à reportagem da Tribuna. Matéria atualizada às 22h30