O número de mães adolescentes com idades entre 10 e 19 anos cresceu em Alagoas. Os dados são do Ministério da Saúde (MS), referente aos anos de 2014 e 2015. De acordo com um levantamento da Fundação Abrinq - divulgado no dia 25 de julho deste ano, que teve como base os números mais recentes da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2015 realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) -, o Estado é quarto do país com maior percentual de mães adolescentes e o primeiro do Nordeste, com 26,3% de mães nessa faixa etária.

Tanto o levantamento do MS quanto da Fundação Abrinq é feito com base na quantidade de bebês nascidos vivos, com mães na faixa etária mencionada. Segundo os estudos, em 2015 foram 13.714, enquanto em 2014 foram 13.413.

Clicia Maria tem 16 anos e é mãe de um bebê de sete meses. Ela está nas estatísticas atuais de adolescentes que engravidaram e tiveram que adiar os sonhos. Apesar de ter tido o apoio de amigos e familiares, a adolescente conta que está sendo difícil conciliar a vida de mãe com os estudos.

“No início foi bem complicado. Minha mãe ficou chateada por eu ser muito nova. Mas hoje ela me apoia até mesmo por eu não trabalhar e ainda morar com ela. Outra complicação foi em relação à escola. Durante a gravidez eu conseguia ir, tinha apoio dos amigos e dos professores, mas agora por minha filha ser muito nova eu não estou indo, tive que adiar”, contou a adolescente.

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