Cidades
Grupos de economia solidária fortalecem geração de renda
Maceió tem 47 grupos ativos nos setores de artesanato e produção de alimentos
A Secretaria Municipal do Trabalho, Abastecimento e Economia Solidária (Semtabes) iniciou um chamamento público para novos grupos de produção que trabalhem com a política de economia solidária na capital alagoana. O objetivo é ampliar e fortalecer o segmento na capital alagoana nas áreas de corte e costura, artesanato, reciclagem e produtos alimentícios, como produção de comidas regionais.
Com a chamada pública, a Semtabes conseguiu aumentar o número de grupos ativos em Maceió. Há 47 grupos ativos cadastrados no órgão. Eles trabalham com artesanato e com o segmento de alimentos, beneficiando diretamente mais de 230 profissionais com a geração de renda.
“Estão vindo muitos profissionais e nós estamos orientando e formando os grupos. Assim, conseguimos criar novos espaços de comercialização, com as feiras itinerantes, como a da Pajuçara, além de shoppings, que têm pontos fixos. Mas também estamos buscando novos espaços. A Economia Solidária é uma alternativa para o desemprego e temos visto isso aqui na Secretaria”, explica o coordenador de Economia Solidária da Semtabes, Fernando Antônio.
Entre os novos grupos vinculados à Semtabes está o das Irmãs Xavier, que trabalham com o ramo alimentício, produzindo e comercializando produtos naturais, como biscoitos de aveia, linhaça e batata doce, entre outros.
Selma Xavier explica que recebeu o convite para participar da Economia Solidária e está com boa expectativa nas oportunidades que está ganhando. “Agora está sendo maravilhoso. Estamos apostando em mostrar nosso trabalho. Já tínhamos boa aceitação, mas agora estamos mais confiantes. Estamos conseguindo divulgar nosso biscoito. Saiu até na reportagem da TV”, afirma Selma Xavier, que tem uma barraca na Feira da Economia Solidária na orla da Pajuçara.
E quem já participava da Economia Solidária viu uma nova oportunidade de crescimento com o segmento alimentício. Marise Maria de Melo, do grupo Arte em Evolução, migrou do artesanato para o ramo de alimentos. “Em casa já trabalho com alimentação com encomendas. Isso me atrai mais. É mais um incentivo e estou gostando”, acredita.
O cadastro para quem deseja trabalhar com Economia Solidária está aberto até o fim deste ano. O registro pode ser realizado de forma individual ou em grupos de no mínimo cinco pessoas. Aqueles que se cadastrarem individualmente serão inseridos em outros grupos, de acordo com suas especialidades.
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