Cidades
Prefeitura de Maceió busca recursos federais para conter erosão no Murilópolis
Seminfra informa que será preciso fazer uma obra de drenagem de grande porte
A Prefeitura Municipal de Maceió informou ontem (12) que precisará de recursos federais para resolver o problema da erosão na Avenida Nelson Marinho, a principal do Loteamento Murilópolis, no bairro da Serraria, em Maceió, próximo a uma Área de Proteção Ambiental (APA).
A notícia vem após publicação de matéria no jornal Tribuna Independente sobre os riscos que a erosão pode causar a moradores, pedestres e condutores que transitam pelo local.
A Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminfra) será a responsável por eleborar o projeto detalhando o problema ao Governo Federal. Com isso, espera receber recursos para conter o avanço da erosão causada por deslizamento de barreira.
Segundo a secretaria, uma equipe do órgão foi até o local e está concluindo um relatório para definir os serviços que serão executados. Inicialmente foi constatado que será necessário à realização de uma obra de drenagem para evitar que o problema se agrave ainda mais.
A assessoria de comunicação da secretaria ressaltou que por se tratar de uma obra de grande porte, cuja situação foi agravada em consequência das chuvas, é necessário o projeto para solicitação de recursos.
A Seminfra informou ainda que após a conclusão do relatório, a prefeitura enviará o pedido à Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec) e aguardará a liberação dos recursos. Ainda não há data e nem previsão de quando as obras de drenagem devem começar no local.
A matéria da Tribuna Independente publicada no fim de semana mostrou que o local está preocupando os moradores da região por representar risco iminente de acidentes.
Ontem (12), a equipe de reportagem voltou ao local e constatou que a sinalização recebeu tela de proteção. Antes havia apenas cones e fitas isolando a área.
No entanto, o perigo continua. A calçada está com rachaduras em toda sua estrutura e pode ceder. Além disso, os pedestres correm o risco de ser atropelados porque têm que desviar da parte isolada passando pela pista.
Um especialista ouvido pela reportagem falou o que teria ocasionado à erosão. Apesar de não ter conseguido ir ao local, o geólogo César Medeiros disse com base em imagens fotográficas enviadas pela reportagem que pode ter acontecido um processo erosivo devido alguma tubulação estourada (caso exista no local) ou alguns olho d’água (também uma suposição).
César explicou que além desse processo erosivo, a cratera pode ter sido formada em consequência das fortes chuvas que caíram e acabou ocasionando deslizando da barreira. No entanto, ele disse que não pode afirma com precisão apenas com base em fotos. A suposição foi confirmada pela Seminfra.
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