A Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT) e o Instituto de Metrologia e Qualidade de Alagoas (Inmeq) realizaram na quinta-feira (2) uma operação de fiscalização com foco em tacógrafos, equipamento que registra a velocidade e é obrigatório para os automóveis desde 1999. Em situações de acidentes de trânsito, o tacógrafo pode comprovar se as velocidades dos veículos envolvidos estavam em desacordo com o limite permitido na via.

A operação ocorreu na Avenida Menino Marcelo (Via Expressa) e 10 condutores foram notificados por problemas com o equipamento. Conforme prevê o inciso XIV do artigo 230 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), conduzir o veículo com registrador instantâneo inalterável de velocidade e tempo viciado ou defeituoso – quando houver exigência desse aparelho – é uma infração grave, acúmulo de cinco pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e recolhimento do veículo.

Em um dos veículos, além de problemas no tacógrafo, a SMTT verificou que o condutor dirigia com a habilitação inadequada para o tipo de veículo conduzido, licenciamento atrasado e restrição judicial. Os agentes de trânsito também utilizaram um etilômetro para averiguar a ingestão de bebida alcoólica pelos motoristas. Nenhum caso foi registrado.

O tacógrafo é importante para que haja um controle de empresas e das equipes de fiscalização sobre o tempo limite diário do condutor ao volante. Se a regularização do tacógrafo não puder ser efetuada no local da abordagem, o condutor deverá se dirigir à sede do Inmeq para que seja feito esse processo. Além das operações de fiscalização, os veículos que contam com o instrumento passam anualmente por avaliação do Inmeq para verificar se não houve adulteração no aparelho.