Cidades

Acusado de homicídio no Tabuleiro do Martins vai a júri nesta quarta

Yago Anderson Santos da Silva será julgado por homicídio triplamente qualificado; sessão começa às 13h, no Fórum do Barro Duro

Por Tribuna Hoje com Dicom / TJ-AL 24/01/2017 14h08
Acusado de homicídio no Tabuleiro do Martins vai a júri nesta quarta
Reprodução - Foto: Assessoria

A 9ª Vara Criminal de Maceió leva a julgamento, nesta quarta-feira (25), às 13h, o réu Yago Anderson Santos da Silva, acusado de matar Claudevan da Silva Santos, em janeiro de 2013, no bairro Tabuleiro do Martins, na Capital. A sessão será realizada no 3º Salão do Júri, no Fórum do Barro Duro.

O crime ocorreu por volta das 19h, no loteamento Brisa do Farol. De acordo com os autos, a vítima estava na companhia de dois irmãos e de um amigo, caminhando em um campo de futebol, quando o réu e um comparsa, de nome José César Oliveira Ramos, apareceram.

Yago teria efetuado disparos contra Claudevan, que foi atingido nas costas e faleceu. As investigações apontaram que a vítima era usuária de drogas e que o réu e seu comparsa estariam no comando do tráfico na região.

Ao ser interrogado, Yago negou qualquer participação no homicídio. Disse que estava em casa no momento do crime e que não conhecia a vítima. Testemunhas, no entanto, disseram ter visto Yago atirar em Claudevan.

O réu foi pronunciado em julho de 2015 e será julgado por homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, perigo comum e recurso que impossibilitou a defesa da vítima). O julgamento será presidido pelo juiz Geraldo Cavalcante Amorim, titular da 9ª Vara Criminal de Maceió.

Histórico aponta suspeita de outros crimes

Yago já foi detido em, pelo menos, duas outras ocasiões. Em 23 de junho de 2013, Yago e mais dois homens são suspeitos de sequestrar e espancar um empresário.

Em 23 de novembro de 2016, Yago e mais três foram apresentados em coletiva na sede da Secretaria de Segurança Pública de Alagoas por suposto envolvimento no homicídio de Samuel de Lemos Silva em 30 de junho do mesmo ano. O crime tem características muito similares ao caso do julgamento, pois também aconteceu no loteamento Brisa do Farol e há indícios de questões do tráfico de drogas. Neste caso, o delito teria ocorrido pela disputa do tráfico de drogas na região do campo da cerâmica.