A Rede Acolhe, programa de tratamento de dependentes químicos do Governo de Alagoas, acolheu 3.538 pessoas em 2016, 14,5% a mais em relação ao ano anterior, que teve 3.091 acolhimentos.

Conforme dados da Secretaria de Estado de Prevenção à Violência (Seprev), coordenadora do programa, entre os acolhidos durante o ano, a maior parte, 3.141, é adulto do sexo masculino e 115 são adultos do sexo feminino.

O relatório mostra ainda que 196 adolescentes do sexo masculino foram encaminhados para comunidades acolhedoras de dependentes químicos, enquanto 86 adolescentes do sexo feminino tiveram o mesmo destino.

O programa teve ao todo 5.717 atendimentos em 2016, com encaminhamentos de usuários também para diversos órgãos, como Caps, Cras, albergues, hospitais e grupos de autoajuda.

Segundo o titular da Seprev, Jardel Aderico, a crescente evolução do acolhimento é reflexo do reconhecimento da Rede Acolhe como principal auxiliadora para o tratamento da dependência química em Alagoas. "Ficamos muito contentes em ver que a nossa rede é referência no que faz. Seguimos a determinação do governador Renan Filho e encontramos um novo jeito de cuidar das pessoas", disse.

Os números compreendem a soma dos Centros de Acolhimento de Maceió e Arapiraca, e das buscas ativas dos Anjos da Paz feitas nas ruas e residências durante todo o ano.

Atualmente, 709 dependentes químicos estão acolhidos em alguma das 36 comunidades acolhedoras credenciadas pela Seprev espalhadas por toda Alagoas.

Quem tiver interessado em receber tratamento terapêutico contra a dependência química de forma gratuita e voluntária, basta ligar para o call center da Seprev por meio do 0800-280-9390.