Cidades
Dados apontam que expectativa de vida cresce em Alagoas
Números divulgados demonstram que as políticas públicas da Saúde em Alagoas estão seguindo o caminho do desenvolvimento e resultaram em índices positivos
As informações das Tábuas Completas de Mortalidade do Brasil de 2015, divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), demonstram que as políticas públicas da Saúde em Alagoas estão seguindo o caminho do desenvolvimento.
Alagoas apresentou um crescimento na expectativa de vida, passando de 70,8 anos em 2014 para 71,2 em 2015. Para os homens alagoanos, a expectativa de vida ao nascer também cresceu em relação ao ano anterior, mas ainda é baixa. Em 2014, a expectativa de vida era ainda menor, com, 66,2 anos.
As mulheres também tiveram um aumento na expectativa de vida em relação a 2014, quando era de 75,7 anos. O crescimento foi de quatro meses, maior que o crescimento apontado para os homens, que foi de três meses. Atualmente as mulheres alagoanas estão com a expectativa de vida de 76,1 anos, trazendo para cima a média geral do estado, que no ano anterior era o terceiro pior. Alagoas agora tem a 5ª menor expectativa de vida ao nascer.
De acordo com a técnica responsável pela Saúde do Idoso da Secretaria de Estado da Saúde, a assistente social, Elisabeth Toledo, o fato da média da expectativa de vida do homem ser quase uma década a menos que da mulher, deve-se muito mais ao fator cultural, do que a questão da saúde em si.
“Além da política nacional de saúde do homem ser bem mais nova que a da mulher, o fato dela viver uma média de 9,6 anos a mais, também se deve ao fator cultural. O sexo masculino tem preconceito em procurar ajuda, principalmente os usuários do Sus [Sistema Único de Saúde], por mais que o governo faça uma série de campanhas divulgando o quão positiva e necessária a prevenção é importante”, ressaltou ela.
Para a técnica da Sesau, as principais causas para que a expectativa de vida tenha crescido em Alagoas são várias, “a redução da mortalidade infantil; a opção das famílias em reduzir o número de filhos; a melhoria dos determinantes da saúde, que são saneamento básico, água potável, moram em casa de alvenaria, coleta de lixo, melhoria dos condicionantes da saúde, ou seja as pessoas incorporam a questão do autocuidado, as orientações de orientação e saúde são seguidas de uma forma mais compreendida,” informou Elisabeth Toledo.
Outro aspecto importante, segundo a assistente social, é a imunização, que hoje controla muito bem as doenças infectocontagiosas.
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