Brasil
Buzeira é transferido para centro de detenção estadual em SP
Influenciador foi preso pela Polícia Federal suspeito de lavar dinheiro
O influenciador Bruno Alexssander Souza Silva, conhecido como Buzeira, foi transferido para o Centro de Detenção Provisória IV de Pinheiros, na zona Oeste da cidade de São Paulo. Ele foi preso na semana passada, pela Polícia Federal, suspeito de lavagem de dinheiro.
Até então, o criador de conteúdo era mantido na superintendência da corporação, conforme informações da Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) ao portal CNN Brasil.
Além de Buzeira, o empresário Rodrigo Morgado, também preso no âmbito da Operação Narco Bet foi transferido. Agora, ele está detido no Centro de Detenção Provisória de São Vicente, no litoral do estado de São Paulo.
Buzeira confundiu policiais com assaltantes
Um vídeo divulgado no domingo (19), pelo Fantástico, mostra o influenciador carregando uma espingarda, calibre 12, ao notar que sua casa estava cercada no último dia 14.
Nas redes sociais, a equipe dele afirmou que, inicialmente, o criador de conteúdo pensou que os agentes da Polícia Federal fossem criminosos.
Após solicitar que a esposa ligasse para a Polícia Militar, ele teria pegado o armamento, que seria registrado no nome dele, para "defender e proteger sua família".
A PF informou que Buzeira possui registro de CAC (colecionador, atirador e caçador), mas destacou que ele não tinha autorização para manter as armas naquela residência, nem as manter ao alcance de outras pessoas.
Ainda conforme o comunicado do influenciador, ao perceber que se tratava de uma abordagem policial, ele teria liberado a entrada da PF.
No entanto, o relatório da ação policial detalha que houve "diversas tentativas de forma amigável para que Buzeira" abrisse a porta da casa. Como elas não foram atendidas, os agentes tentaram arrombar a entrada. Então, o irmão do influenciador permitiu o acesso dos policiais pela sacada.
Por que Buzeira foi preso?
A ação da Polícia Federal que resultou na prisão do influenciador foi deflagrada com cooperação da Polícia Criminal Federal da Alemanha (Bundeskriminalamt – BKA), já que um dos investigados estava em território alemão.
Segundo as apurações das autoridades, o grupo criminoso utilizava técnicas sofisticadas de lavagem de dinheiro, com movimentações financeiras em criptomoedas e remessas internacionais, voltadas à ocultação da origem ilícita dos valores e à dissimulação patrimonial.
Segundo a PF, parte dos valores movimentados teria sido direcionada para estruturas empresariais vinculadas ao setor de apostas eletrônicas, conhecidas como bets.
Ao todo, 11 ordens de prisão foram expedidas, sendo a de Buzeira uma delas, além de 19 mandados de busca e apreensão em quatro estados: Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.
As medidas judiciais incluíram ainda o bloqueio de bens e valores que somam mais de R$ 630 milhões, visando a descapitalização da organização criminosa e a reparação de danos decorrentes das atividades ilícitas, conforme a PF.
Os investigados poderão responder pelos crimes de lavagem de dinheiro e associação criminosa, com indícios de atuação transnacional.
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