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'Eu nasci para ser corno': ele sente prazer em ver a esposa transando com outros homens

Fetiche do cuckold é sucesso entre os brasileiros

Por Assessoria 02/06/2025 10h44 - Atualizado em 02/06/2025 11h31
'Eu nasci para ser corno': ele sente prazer em ver a esposa transando com outros homens
O fetiche cuckold, em que uma pessoa sente prazer ao ver sua parceira ou parceiro fazendo sexo com outras pessoas, é uma das práticas que mais geram curiosidade - Foto: Divulgação

Traição para muitos é sinônimo de fim. Para outros, pode ser o início de um prazer tão intenso quanto inusitado. É o caso de Fagner, que comemora duas vezes o 25 de abril: seu aniversário e o Dia do Corno — uma data simbólica para quem, como ele, sente tesão ao ver a parceira transando com outros homens. Sim, isso existe, e tem nome: cuckold.

O fetiche cuckold, em que uma pessoa sente prazer ao ver sua parceira ou parceiro fazendo sexo com outras pessoas, é uma das práticas que mais geram curiosidade — e também tabus. Associado à submissão, voyeurismo e, muitas vezes, à humilhação erótica consentida, ele vem ganhando cada vez mais espaço nas fantasias dos brasileiros. No Sexlog, maior rede social para quem curte sexo sem censura no Brasil, o termo é um dos mais buscados entre os mais de 23 milhões de usuários da plataforma. “Existe um interesse crescente por dinâmicas não convencionais, e o cuckold está entre as fantasias que mais despertam desejo e, ao mesmo tempo, quebra de preconceitos”, explica Mayumi Sato, CMO do Sexlog.

No caso de Fagner, o desejo começou através de contos eróticos e HQs com enredos de traição. “Aquilo foi me dando vontade de viver aquilo de verdade. Doze anos atrás, quando comecei a namorar a Kriss, com seis meses de relacionamento, contei para ela que tinha vontade de vê-la com outros homens”, lembra.

A reação inicial não foi das melhores. “Ela achou que eu queria terminar, que não a amava mais. Ficou quase 15 dias sem falar comigo direito. Mas com o tempo, fui mostrando as histórias que lia, vídeos, e ela começou a se interessar também.” O casal começou a fantasiar durante o sexo, até que, um ano depois, realizaram o primeiro ménage. “Desde então, não paramos mais.”

Submissão e prazer


Hoje, Fagner se define como um “marido submisso” que faz tudo o que sua “rainha” manda. Ele conta que seu maior prazer é assistir a parceira sendo penetrada por outros homens, especialmente os mais bem-dotados. “Eu tenho 16cm, e ela só sai com caras com mais de 20cm. É um prazer que eu jamais conseguiria proporcionar. Amo ver ela curtindo isso, sentir que estou ali para servir.”

Escolhas e limites


Quem escolhe os parceiros sexuais — conhecidos como bulls — é Kriss. “Ela conversa com os caras, sente a vibe e marca um date. Os critérios são simples: precisa ter papo, ser dotado e deixar filmar. A gente grava tudo para postar nas nossas plataformas.”

Apesar da entrega, o casal tem limites claros. O uso de camisinha é regra — a única exceção é para parceiros fixos, com exames em dia. O envolvimento emocional, por outro lado, não é problema. “Curtimos a ideia de formar um trisal.”

Entre ciúmes e tesão


No começo, ele confessa, o ciúme bateu. “Até a quinta experiência, rolava aquele desconforto. Mas o tesão sempre foi maior. Quando rolou a primeira vez de verdade, eu já estava 100% certo de que era isso que eu queria.”

Fagner não vê o fetiche como sinal de insegurança, mas como uma forma intensa de conexão. “Ser corno, para mim, é ser cúmplice, é confiar, é sentir prazer em ver quem você ama sendo feliz — mesmo que por outra rola”, diz, rindo.

Sobre o Sexlog

Com mais de 23 milhões de usuários, o Sexlog é a maior rede social de sexo e swing da América Latina. A plataforma oferece um ambiente seguro para quem deseja explorar a sexualidade com liberdade, respeito e muito prazer.