Brasil
Fenaj condena violência contra jornalistas e comunicadores indígenas no Acampamento Terra Livre

A Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) vem a público manifestar seu mais veemente repúdio à violenta repressão promovida pela Polícia Legislativa do Congresso Nacional e pela Polícia Militar do Distrito Federal contra jornalistas, comunicadores indígenas e representantes dos povos originários durante a marcha do Acampamento Terra Livre (ATL), realizada na noite da última quinta-feira, 10 de abril, em Brasília.
Jornalistas e comunicadores indígenas, que cumpriam seu dever profissional de cobertura dos atos, foram covardemente atingidos por bombas de gás lacrimogêneo e de efeito moral, sem qualquer provocação ou justificativa plausível por parte das forças de segurança. A ação arbitrária também mirou equipamentos de trabalho, como drones, ferindo não apenas a integridade física dos profissionais, mas também o direito constitucional à liberdade de imprensa e de expressão.
A Fenaj se solidariza com todos os comunicadores e indígenas atingidos, bem como com a deputada federal Célia Xakriabá (PSOL-MG), vítima da mesma violência estatal, e denuncia o grave contexto de violência institucional que atinge os povos indígenas e ameaça a atuação de jornalistas, especialmente os vinculados a veículos e coletivos indígenas e populares.
É inadmissível que o Congresso Nacional — símbolo maior da democracia — se transforme em palco de agressões contra profissionais da comunicação e contra a livre manifestação popular. A repressão violenta, denunciada inclusive com base em áudios divulgados pela Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB), revela o desprezo de setores do aparato de segurança pelos direitos humanos e pela democracia.
A Fenaj exigirá a apuração rigorosa dos fatos, a responsabilização dos agentes envolvidos e reafirma seu compromisso com a defesa da liberdade de imprensa, da segurança dos jornalistas e do direito à informação da sociedade.
Não aceitaremos o silêncio imposto pela violência. Comunicar é um direito. Resistir é um dever.
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