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Fiscalização Federal Agropecuária apreende mais de 100 toneladas de ingredientes para alimentação animal no Recife

Auditores fiscais federais agropecuários constataram a ação clandestina de padronização de farinhas de origem animal

Por Mapa 01/11/2022 12h03
Fiscalização Federal Agropecuária apreende mais de 100 toneladas de ingredientes para alimentação animal no Recife
Auditores fiscais federais agropecuários constataram a ação clandestina de padronização de farinhas de origem animal - Foto: Divulgação/Mapa

Uma operação conjunta do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e da Delegacia do Consumidor da Polícia Civil do Estado de Pernambuco (DECON/PCPE) apreendeu mais de 100 toneladas de farinhas de origem animal irregulares em fábrica localizada na região metropolitana do Recife, no estado de Pernambuco. As farinhas eram destinadas à alimentação animal.

Durante a operação, auditores fiscais federais agropecuários constataram a ação clandestina de padronização de farinhas de origem animal, inclusive com a realização de análises em um laboratório montado no próprio estabelecimento e a utilização de rotulagem com carimbo de inspeção de outras empresas registradas no Mapa. O representante da empresa foi conduzido à delegacia por crime de uso indevido do carimbo oficial de inspeção em proveito próprio.

As apreensões resultaram na interdição do estabelecimento e mais de R$ 381.655 em prejuízo aos infratores. A ação foi realizada no âmbito do Programa de Vigilância em Defesa Agropecuária para Fronteiras Internacionais (Vigifronteira), por meio da Operação Ronda Agro XVII.

“Produtos irregulares e clandestinos, além de serem uma prática lesiva à economia brasileira, prejudicam diretamente o consumidor final, pois as condições inadequadas de processamento, transporte e armazenamento dos produtos de origem animal interferem diretamente em sua conformidade e qualidade, aumentando, em especial, os riscos de contaminação microbiológica dos produtos padronizados e comercializados”, ressalta o auditor fiscal federal agropecuário, Alexandre Siqueira.

A operação foi resultado da atuação da Coordenação do Segundo Serviço de Inspeção de Produtos de Origem Animal (2º SIPOA) e da Divisão de Fiscalização e Coerção ao Trânsito Irregular (DICOT), além do apoio da inteligência da Polícia Civil do Estado de Pernambuco (PC-PE).