Brasil
Barroso nega recurso e mantém condenação de policiais responsáveis pelo Massacre do Carandiru
Os 73 policiais envolvidos foram condenados pela morte de 111 detentos, em penas que variam de 48 a 624 anos de prisão; Câmara dos Deputados discute anistia
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso manteve a condenação dos policiais envolvidos no Massacre do Carandiru, episódio marcado pelas 111 mortes durante a rebelião na Casa de Detenção de São Paulo, há 30 anos, em 2 de outubro de 1992. A informação é de Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo.
Os 73 policiais foram condenados pela morte dos detentos. As penas variam de 48 a 624 anos de prisão.
Barroso negou um recurso extraordinário apresentado pelos advogados dos policiais, que contestavam uma decisão da Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Eles alegavam uma suposta violação dos princípios do contraditório, da ampla defesa e do devido processo legal.
A Procuradoria-Geral da República (PGR), em parecer do procurador Luiz Augusto Santos Lima, também se manifestou contrariamente ao recurso.
Na Câmara dos Deputados tramita um projeto que prevê anistia aos policiais envolvidos no massacre. Na terça-feira (2), o projeto foi aprovado na Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara. O texto ainda precisa passar pela pela Comissão de Constituição e Justiça da Casa antes de ir a Plenário.
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