Brasil
Correios investe mais de R$ 79 milhões em 2021 para garantir segurança e integridade dos serviços postais
A empresa realizou em 2021 seu maior investimento em equipamentos de segurança, superando o valor investido entre 2016 e 2020
Como um dos maiores operadores logísticos do mundo, responsáveis pelo tratamento e entrega diária de milhões de objetos postais pelo vasto território brasileiro, os Correios também têm o grande desafio de assegurar a confiabilidade de toda a cadeia logística postal.
Tal missão é tratada com a máxima seriedade e compromisso pela empresa, uma vez que os clientes esperam que suas entregas ocorram de maneira segura e íntegra. Por isso, nos últimos anos, os Correios priorizaram investimentos em segurança e aprimoraram os mecanismos de prevenção para oferecer soluções logísticas ainda mais confiáveis aos seus diversos clientes e públicos.
A empresa realizou em 2021 seu maior investimento em equipamentos de segurança, superando o valor investido entre 2016 e 2020, alcançando um total de R$ 79,8 milhões. Somente nos últimos três anos, foram mais de R$ 124 milhões investidos para reduzir vulnerabilidades e ampliar o grau de proteção em todo o fluxo postal. Esses recursos, somados aos R$ 382 milhões destinados à contratação de serviços de segurança nesse mesmo período, vieram potencializar as ações de combate à ilicitudes, corrupção e fraudes em âmbito interno, como também reforçar os dispositivos que garantam a segurança dos empregados, das unidades e das rotinas operacionais executadas pelos Correios.
A parceria com órgãos de segurança pública e de fiscalização também é uma estratégia fundamental para uma atuação integrada na prevenção e repressão de ilícitos e êxito das investidas da estatal. A exemplo do Acordo de Cooperação Técnica firmado em 2019 entre os Correios e a Polícia Federal (PF) que resultou no desmantelamento de 24 laboratórios que atuavam na falsificação e comercialização de cédulas de dinheiro; como também houve, em 2021, um incremento de mais de 2.000% na quantidade de cédulas falsas apreendidas no fluxo postal, em comparação a 2018.
O compartilhamento de informações e a ação conjunta na identificação e na mitigação de possíveis irregularidades com outras instituições também são contínuas e rotineiras, tais como Receita Federal (RFB), Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Polícia Rodoviária Federal (PRF), Exército Brasileiro e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
Alinhados ao trabalho interno de fortalecimento dos preceitos éticos institucionais, com a mobilização e sensibilização do efetivo em prol da cultura de integridade corporativa, todos esses investimentos têm gerado resultados importantes.
Mais unidades de atendimento e operacional foram contempladas com sistemas de alarme, circuito fechado de televisão (CFTV), portais detectores de metais, entre outros dispositivos. Modernos equipamentos de raios-x foram adquiridos e instalados em vários centros de tratamento dos Correios pelo País, um total de 59 equipamentos, para coibir o tráfego de itens proibidos no serviço postal – moeda falsa, descaminho, entorpecentes, animais e plantas-, tanto em encomendas nacionais quanto internacionais. Quando identificadas possíveis inconformidades ou ilegalidades, o objeto postal é separado para análise criteriosa e os órgãos anuentes são acionados.
É visível também o aumento recente de operações policiais e investigativas que trabalharam para desarticular grupos que cometiam delitos contra os Correios. Um exemplo foi a operação “Postal Off” da Polícia Federal, iniciada em 2019 e desdobrada em 2020. A ação revelou um esquema de fraudes no fluxo postal, o que resultava em evasão de receita estimada em centenas de milhões de reais. As apurações internas levaram à responsabilização de empregados que forneceram subsídios à Polícia Federal para investigação criminal de empresários envolvidos.
Foi deflagrada também a segunda fase da Operação Extravios, que desarticulou grupo criminoso responsável pelo extravio de encomendas nos Correios, resultando na prisão dos principais integrantes, responsáveis por cooptar os motoristas da empresa transportadora, por executar as subtrações e por realizar a comercialização ilegal dos objetos subtraídos.
Ainda sobre esse tipo de delito, em março deste ano, a PF, após receber informações da equipe de segurança dos Correios, empreendeu duas ações – “Joia Rara”, no Estado de Sergipe e “Sem Destino” em Rondônia-, que culminaram na busca e apreensão de objetos extraviados e no afastamento imediato dos envolvidos, que seguem respondendo criminal e administrativamente.
Outras operações têm resultado também na detenção de pessoas ou organizações criminosas que praticam delitos contra unidades da empresa, aos carteiros e às viaturas, durante a atividade de entrega.
A empresa apurou no último ano, por exemplo, que houve a redução de 36,1% de roubo às agências, de 35,6% de arrombamento às unidades e de 11,3% de roubo na transferência de carga. Todos esses esforços estão sendo empreendidos para resguardar a continuidade dos negócios da estatal e zelar pelo bem público.
Outro grande desafio para o ano de 2022 é a alocação de um sistema corporativo de controle de acesso de pessoas e veículos nas principais unidades dos Correios no Brasil e a celebração de acordo de cooperação técnica com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), à semelhança do que ocorre com PF, que contribuirá para a mitigação de delitos contra os veículos da empresa.
Com o aperfeiçoamento contínuo dos seus dispositivos, alinhado à legitimação dos valores institucionais, os Correios confirmam a posição de serem uma das empresas mais reconhecidas pelos brasileiros por prestarem serviços essenciais cada vez mais transparentes, íntegros e confiáveis.
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