Brasil
Polícia identifica suspeitas que enviaram fotos de biquíni à vítima após assalto
Investigação aberta tenta saber se mulheres têm envolvimento com o furto a casa de veraneio no litoral paulista
A Polícia Civil já identificou parte das mulheres que aparecem de biquíni em imagens enviadas à vítima de um furto a uma casa de veraneio em Mongaguá, no litoral de São Paulo. A suspeitas não são da cidade, conforme apuração preliminar, e ainda não se sabe elas participaram do crime contra a residência ou se são receptadoras do material levado.
O furto ocorreu no sábado (16), e as fotos foram recebidas via e-mail na segunda-feira (18), por um turista da capital paulista, de 30 anos, que prefere não ter o nome revelado. Estima-se que os criminosos, que aproveitaram o momento em que as vítimas saíram do imóvel para irem à praia, tenham gerado prejuízo de R$ 8 mil.
"A investigação já foi ao local e está procurando imagens de câmeras de monitoramento. Já estamos fazendo o reconhecimento e sabemos que algumas pessoas são do Jardim Melvi [bairro de Praia Grande, cidade vizinha]", informou o delegado responsável pelo caso, Ruy de Mattos, da Delegacia Sede da cidade.
Segundo o delegado, agora, a polícia tenta identificar se as pessoas que aparecem nas imagens estão envolvidas no furto ou se são receptadoras. "Esse tipo de crime geralmente envolve gente de fora. Eles vêm de kombi, param na casa que está sem ninguém e levam as coisas. São duas ou três pessoas, sempre".
A suspeita é de que as outras pessoas que aparecem nas imagens sejam de São Vicente, outra cidade próxima e que integra a Baixada Santista. "Estamos encaixando ainda, pois, aparentemente, não são conhecidas da polícia. As diligências estão sendo feitas e um inquérito foi aberto para o caso".
Fotos"Toda segunda-feira, eu recebo as fotos que fiz pelo celular na semana por e-mail. E foi o que aconteceu. Quando eu fui ver, havia mulheres, um homem e uma senhora nessas imagens. As roupas que eles vestiam foram reconhecidas pela nossa família, que teve tudo levado naquele dia", contou o turista.
O grupo, de 14 pessoas, entre elas moradores de Itatinga (SP), estava há uma semana na cidade. "Fomos a uma praia de Itanhaém [cidade vizinha] naquele dia e recebemos uma ligação durante a tarde, de um vizinho. Ele nos disse que a casa estava toda aberta, com os portões escancarados, e que algo tinha acontecido".
O turista foi o primeiro a voltar ao local, junto com a esposa e o filho, de pouco mais de um ano. "É algo traumatizante. Minha mulher ficou nervosa, começou a chorar. Quando vimos, a casa estava toda revirada. Fiquei com R$ 20 e foi com isso que eu comprei uma água no mercado para a gente se acalmar".
No grupo de turistas, havia crianças, adolescentes e idosos. "Era a primeira vez que o pessoal de Itatinga tinha ido à praia. Agora, ninguém mais quer voltar. A nossa sorte foi que ninguém estava na casa. Mas imagina se algum de nós estivesse lá, dormindo, e a casa fosse invadida?".
[caption id="attachment_26152" align="aligncenter" width="300"] Entre as roupas, estão os biquínis utilizados pelas vítimas durante viagem (Foto: Reprodução)[/caption]Mais lidas
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