Brasil
Governo federal estuda plano emergencial para segurança no Rio de Janeiro
Ministro da Defesa disse que foi convocada a criação de uma força-tarefa

Diante da crise no âmbito da segurança pública agravada com a saída de José Mariano Beltrame da Secretaria de Estado da Segurança do Rio de Janeiro, o governo federal estuda implantar um plano emergencial para todo o país, com destaque para o estado fluminense. Foi o que adiantou nesta sexta-feira (14) o ministro da Defesa, Raul Jungmann, durante a XIII Conferência de Segurança Internacional do Forte de Copacabana.
"Há uma preocupação pontual, mas de emergência e importância, com o Rio de Janeiro pela importância do estado e pelo pedido do Governo do Estado", disse Jungmann.
Nesta quinta (13), o comentarista político Gerson Camarotti antecipou, em seu blog, que a presidente do Supremo Tribunal Federal, Cármen Lúcia, pretendia estabelecer uma "coalizão" entre STF, Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Forças Armadas, Ministério da Justiça, Polícia Federal, Polícia Rodoviária, Ministério Público e Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) a fim de montar um plano emergencial para a segurança pública do país.
Segundo ele, foi convocado, junto com os chefes de outros órgãos e pastas, a criação de uma força-tarefa para elaborar o plano emergencial de segurança para o Rio de Janeiro. Um dia antes de Beltrame deixar o cargo, um tiroteio no Pavão-Pavãozinho assustou moradores, embora a comunidade seja pacificada. No dia seguinte, o chefe da Polícia Civil, Fernando Veloso, também entregou o cargo para iniciar a transição da cúpula de segurança.
"Nessa força tarefa no Conselho Nacional de Justiça estarão o Supremo Tribunal Federal, a Polícia Federal, a Abin e outros órgãos para a criação de um plano emergencial de segurança. Vamos atribuir responsabilidades e discutir medidas no dia 28 de outubro", adiantou.
O ministro explicou também que o presidente Michel Temer determinou a criação de um grupo para discussão no âmbito executivo sobre o assunto da segurança.
Segundo o ministro, o governador em exercício Francisco Dornelles fez um pedido formal para que as Forças Armadas permaneçam apoiando a segurança no Rio. Em outubro, militares das Forças Armadas atuaram no reforço da segurança durante as eleições municipais. Durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos, o policiamento também foi reforçado. Foram 23 mil homens das Forças Armadas no Estado.
“Qualquer tipo de resposta deve ser feita de forma articulada, em conjunto com as forças de segurança do Rio, da Polícia, da nossa inteligência e da Força Nacional. De uma forma integrada que teve sucesso na Olimpíada, não com a mesma escala, a tendência é que seja dada uma resposta positiva", disse o ministro.
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