Turismo
Cidades turísticas puxam criação de vagas formais de emprego
Em ranking de 20 cidades que mais ampliaram o emprego formal nos últimos 20 meses, metade tem como característica comum o turismo como atividade relevante
Comprovando a sua relevância para a recuperação da economia diante dos impactos da pandemia de Covid-19, o setor de turismo vem impulsionando a criação de vagas formais de emprego no país. Nos últimos 20 meses, cidades com vocação turística e produção de commodities estiveram entre as que mais empregaram, segundo estudo divulgado nesta segunda-feira (14.04) pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
Em um ranking com 20 municípios que mais empregaram entre julho de 2020 e fevereiro de 2022, pelo menos a metade teve como característica comum o turismo como atividade relevante. Entre elas estão Porto Seguro (BA), que registrou avanço de 52% (10.019) no mercado de trabalho formal; Vacaria (RS), com aumento de 44% (7.164); Araruama (RJ), com 39% (5.019); Ipojuca (PE), com 37% (7.452); e Itapema (SC), com 35% (6.521);
“O nosso governo abriu espaço na agenda econômica para o turismo, reconhecendo o seu valor e o estabelecendo como política de Estado. Estes números só demonstram a assertividade desta ação e reafirmam o potencial que o turismo tem na recuperação da nossa economia como grande gerador de emprego, renda e desenvolvimento para o país”, afirma o ministro do Turismo, Carlos Brito.
Ainda segundo o estudo, a expectativa é de que os municípios com vocação turística continuem em evidência no cenário da oferta de emprego ao longo deste ano. “Considerando-se o atual contexto econômico, decorrente do arrefecimento da crise sanitária, é natural, portanto, que as atividades turísticas apresentem maior potencial de regeneração que a maior parte das demais atividades econômicas”, avalia o presidente da CNC, José Roberto Tadros.
CAGED
Apenas no mês de fevereiro deste ano, atividades ligadas ao setor de turismo já haviam registrado a contratação de 150 mil pessoas, segundo dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), divulgados no último mês pelo Ministério do Trabalho e Previdência. O número representou quase metade (45,6%) dos 328.507 novos postos formais de trabalho gerados no mês em todos os setores econômicos.
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