Saúde
Alagoas segue em nível de atenção para Síndrome Respiratória Aguda Grave
Maceió está entre as cinco cidades brasileiras com sinal de crescimento

O mais recente boletim InfoGripe da Fiocruz, divulgado nesta quinta-feira (21), revela queda nos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por vírus sincicial respiratório (VSR) e influenza A em todo o país. No entanto, o estado de Alagoas permanece em nível de alerta, com registros ainda considerados de risco.
No cenário nacional, nenhuma das 27 unidades federativas apresenta tendência de crescimento a longo prazo, mas 18 estados, entre eles Alagoas, ainda mantêm índices de incidência em patamares de atenção. Já entre as capitais, cinco mostram sinal de crescimento: Maceió (AL), Cuiabá (MT), João Pessoa (PB), Natal (RN) e Salvador (BA).
O levantamento também aponta os vírus mais prevalentes nas últimas quatro semanas: rinovírus (40,4%), VSR (37,7%), seguidos por influenza A (9,4%), Sars-CoV-2 (9,4%) e influenza B (1,6%). Nos óbitos analisados, os principais foram influenza A (33,1%), rinovírus (26,7%), VSR (20,9%) e Covid-19 (14,2%).
O InfoGripe é uma estratégia do Sistema Único de Saúde (SUS) voltada ao monitoramento dos casos de SRAG no Brasil, oferecendo suporte às vigilâncias em saúde na identificação de locais prioritários para ações de preparação e resposta a eventos de saúde pública. A análise refere-se à Semana Epidemiológica 33, período de 10 a 16 de agosto.

O estudo também alerta para a manutenção do quadro de aumento do número de casos de SRAG nas crianças e adolescentes de 2 a 14 anos no Nordeste e no Centro-Sul associados ao rinovírus. Além disso, ainda se observa um leve aumento de SRAG entre os idosos a partir de 65 anos por Covid-19, no Amazonas e na Paraíba. Ceará e Rio de Janeiro também apresentam um aumento nas notificações por Covid-19 nas últimas semanas, porém ainda sem causar impacto na tendência geral dos casos de SRAG.
A pesquisadora Tatiana Portella, do Programa de Computação Científica da Fiocruz e do InfoGripe, reforça a importância de todos estarem em dia com a vacinação contra a Covid-19. Ela ressalta que idosos e pessoas imunocomprometidas precisam tomar doses de reforço a cada seis meses. “Em relação às crianças e aos adolescentes, se apresentarem sintomas de gripe ou resfriado, o ideal é que fiquem em casa e evitem ir à escola, evitando transmitir esses vírus respiratórios a outras crianças”, reforça Portella.
Quadro nacional
Em nível nacional, o cenário atual sugere que a situação de cada indicador se encontra nos seguintes níveis: os casos de SRAG apresentam queda na tendência de longo prazo (últimas seis semanas) e estabilidade ou oscilação na tendência de curto prazo (últimas três semanas). Referente ao ano epidemiológico 2025, já foram notificados 159.663 casos de SRAG, sendo 85.237 (53,4%) com resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 55.175 (34,6%) negativos e pelo menos 8.851 (5,5%) aguardando resultado laboratorial.
Entre os casos positivos neste ano, observou-se que 25% são de influenza A, 1,1% de influenza B, 45,5% de vírus sincicial respiratório, 24,6% de rinovírus e 7% de Sars-CoV-2 (Covid-19). Nas quatro últimas semanas epidemiológicas, a prevalência entre os casos positivos foi de 9,4% de influenza A, 1,6% de influenza B, 37,7% de vírus sincicial respiratório, 40,4% de rinovírus e 9,4% de Sars-CoV-2 (Covid-19).
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