Saúde
Especialista do Hospital Ib Gatto Falcão alerta para riscos fatais da anafilaxia
Júlia Vasconcelos diz que, entre os principais sintomas, estão coceira generalizada, urticária, inchaço nos lábios, olhos e garganta e dificuldade para respirar

Um simples alimento, uma picada de inseto ou até mesmo um medicamento comum. Para a maioria das pessoas, essas situações passam despercebidas. Mas, para quem tem hipersensibilidade alérgica, esses agentes podem desencadear uma reação extrema e potencialmente fatal, conhecida como anafilaxia, conforme alerta a médica do Hospital Ib Gatto Falcão, Júlia Vasconcelos, ao ressaltar a importância do cuidado e atendimento rápido.
Definida como uma reação alérgica grave, de início súbito e rápida progressão, a anafilaxia pode comprometer diversos sistemas do corpo, respiratório, cardiovascular, gastrointestinal e cutâneo. Ela é considerada uma emergência médica e, se não tratada de forma imediata, pode levar à morte.
Segundo a médica Júlia Vasconcelos, os sinais mais comuns incluem coceira generalizada, urticária, inchaço nos lábios, olhos e garganta, dificuldade para respirar, chiado no peito, queda de pressão arterial, enjoo, vômitos e sensação de desmaio. Em casos mais graves, pode haver perda de consciência e até parada cardíaca.
“O reconhecimento precoce dos sintomas é fundamental. Muitas vezes, a pessoa já sabe que tem alguma alergia, mas não imagina que a exposição a uma quantidade mínima do alérgeno pode desencadear algo tão grave”, alerta a médica do Hospital Ib Gatto Falcão.
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O que fazer diante de uma crise?
A principal medida é buscar atendimento médico com urgência. A administração imediata de adrenalina (epinefrina) é o tratamento de primeira linha e deve ser realizada o mais rápido possível. Em pacientes com histórico de anafilaxia, o uso de canetas autoinjetoras pode ser decisivo até a chegada ao hospital.
“Mesmo após a melhora dos sintomas, o paciente precisa ser mantido em observação, pois há risco de reações bifásicas, que podem surgir horas depois”, explica Júlia Vasconcelos.
Pacientes com alergias conhecidas devem ser acompanhados por especialistas, portar identificação médica e manter consigo a medicação de emergência. Em ambientes como escolas, locais públicos ou no trabalho, é essencial que outras pessoas saibam como agir em caso de crise.
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