Saúde
Farmacêutica esclarece a diferença do medicamento original, genérico e similar
Medicamentos são igualmente eficazes, mas há diferenças, principalmente quanto ao preço de venda
Original, genérico ou similar? Quem nunca se perguntou qual tipo de medicamento optar na hora de comprar? Além do preço, existe alguma diferença no princípio ativo? A farmacêutica da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), Larissa Costa, esclarece as principais diferenças.
De acordo com a especialista, a principal diferença entre medicamento genérico, similar e original (de referência) reside no seu nome comercial e no processo de produção. Larissa Costa ressalta que os três tipos são avaliados e têm a sua eficácia atestada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
"Enquanto o original é o primeiro a ser lançado, com uma marca registrada, após passar por rigorosos testes de eficácia, o genérico é uma cópia que usa o mesmo princípio ativo, mas não tem marca e é mais barato. Já o similar, é uma versão do medicamento de referência, mas apresenta variações relacionadas à cor, sabor e tamanho da embalagem, além de um nome comercial diferente”, explica a farmacêutica da Sesau.
No Brasil, medicamentos originais quando lançados possuem um tempo de exclusividade, que varia de acordo com cada país, sendo de 20 anos no Brasil. “Após esse período, o medicamento tem sua patente ‘quebrada’, podendo ser comercializado em sua forma genérica ou similar, o que diminui o custo para a população”, destaca Larissa Costa.
A farmacêutica da Sesau ressalta que o medicamento genérico ou similar deve possuir os mesmos princípios ativos dos originais, tendo sua eficácia comprovada. “Os genéricos ou similares são tão eficazes quanto os originais, cabendo ao consumidor a decisão de qual deles comprar”, pontua a especialista.
Orientação
Larissa Costa enfatiza que o mais importante é que o paciente seja orientado pelo farmacêutico ou médico sobre a opção mais adequada à sua situação, com o intuito de fazer a escolha correta.
"Os medicamentos, para serem eficazes, devem estar com prazo de validade de acordo com as normas técnicas, serem acondicionados conforme orienta o fabricante e devem conter nas embalagens o selo de aprovação da Anvisa, garantindo a segurança e eficácia”, reforça a farmacêutica da Sesau.
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