Saúde

Celebrando a dignidade humana desde a concepção, reitera padre

Por Tribuna Hoje 08/10/2024 12h35
Celebrando a dignidade humana desde a concepção, reitera padre
"Posição da Igreja Católica na defesa da vida é inegociável" - Foto: Imagem ilustrativa


Nesta terça-feira (08), é comemorado o Dia do Nascituro, uma data que convida a refletir sobre a dignidade humana e os direitos das crianças desde a concepção. Para o padre Marcio Roberto, não existe somente depois que a criança nasce: “Não podemos esquecer o Evangelho de domingo passado: deixai vir a mim as crianças, não as proibais".

Conforme o sacerdote, este dia não passe em branco sem a defesa da vida. Já que é um momento para sensibilizar a sociedade sobre a importância de respeitar e proteger a vida em todas as suas fases, enfatizando que a dignidade não começa apenas após o nascimento, mas deve ser garantida desde o primeiro instante da vida.

“A defesa da vida é um princípio fundamental que se alinha aos valores humanos e éticos. É essencial lembrar que cada ser humano tem direito à proteção e ao respeito, independentemente da fase em que se encontre”, destacou.

O padre reforçou que a vida é um dom de Deus que, de modo semelhante a uma semente de mostarda, é a menor das sementes, mas quando crescer, se torna uma árvore frondosa que abriga muitos passados do céu. “A vida humana é sequência de etapas, enriquecidas com o tempo, cada dia crescer e se desenvolver, interromper esta evolução, seria sinal de desrespeito ao ser humano, seria uma atentado à vida, seria um crime”.

“Hoje celebramos o dia do nascituro e incentivamos a sociedade a refletir a dignidade humana, sem preconceitos, nem medo daqueles que estão por vir, mesmo que ainda sem toda a forma humana e órgãos desenvolvidos, é pessoa humana e não pode entrar na lista dos excluídos desta mesma sociedade”, salientou Marcio Roberto.

Ele reforçou que o egoísmo entrou de tal forma entre a humanidade que há medo uns dos outros. “A posição da Igreja Católica na defesa da vida é inegociável. O aborto provocado será sempre visto como um crime, um assassinato a uma pessoa humana”, frisou.

“O aborto provocado gera automaticamente a excomunhão, pois sem a comunhão e acolhida do irmão ou da irmã, em nossa comunidade, como pretendemos entrar na comunidade trinitária?”, finalizou o sacerdote.