Saúde
42 casos de varíola dos macacos estão em investigação em Alagoas; 14 já foram confirmados
Maceió, Arapiraca, Delmiro Gouveia e Rio Largo são as cidades com a maior quantidade de casos notificados até o momento
A Secretaria de Estado de Saúde (Sesau) confirmou até esta quinta-feira (13) 377 notificações de casos suspeitos de varíola dos macacos em Alagoas. No total, o estado já confirmou 14 casos da doença. Dos 377, quatro deles são casos prováveis, 43 casos tiveram perda de seguimento, 270 foram descartados e 42 encontram-se em investigação.
A capital alagoana é a que possui a maior quantidade de casos notificados, com 217. Em seguida, os municípios que mais possuem notificações de casos suspeitos são Arapiraca com 29 e Delmiro Gouveia e Rio Largo com 14. Foram excluídos quatro casos por não atenderem à definição proposta pelo Ministério da Saúde nos municípios de Arapiraca, Pindoba, Maragogi e Viçosa.
De acordo com a Sesau, os 43 casos com perda de seguimento são casos em que foi realizada a coleta de sangue para análise laboratorial, mas as amostras estavam inviáveis, ou seja: não atendiam as exigências para processar em laboratório.
Quanto ao perfil dos casos confirmados, o sexo masculino corresponde a 86% dos casos. A faixa etária predominante dos casos confirmados é de 20-29 anos, representando 42,9%.
Os principais sinais e sintomas registrados entre os casos confirmados foram erupções cutâneas, febre e cefaleia.
Os municípios alagoanos que possuem casos suspeitos em investigação são: Maceió (28), Arapiraca (1), Rio Largo (1), São Luís do Quitunde (1), União dos Palmares (1), Maragogi (1), Olivença (1), Feira Grande (1), Batalha (1), Novo Lino (1), Anadia (1), Piaçabuçu (1), Pilar (1), Mata Grande (1) e Campo Alegre (1).
Ainda segundo o relatório, sobre distribuição de casos notificados por sexo 181 (48%) são do sexo feminino e 196 (52%) do sexo masculino.
A faixa etária com maior número de notificações é a de 20 – 29 anos, com 101 casos (26,8%), seguida de 15 - 19 anos com 59 casos (15,6%).
Os casos classificados como suspeitos permanecem sob monitoramento das vigilâncias epidemiológicas dos municípios de origem. Conforme informações atualizadas pelas Secretarias Municipais de Saúde (SMSs), eles estão em isolamento domiciliar, sem evolução negativa do estado de saúde, e após cumprirem o período de isolamento preconizado, serão liberados.
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