Saúde

Últimas notícias de coronavírus de 26 de abril

China anuncia 11º dia seguido sem mortes por Covid-19; A Argentina estendeu o período de isolamento até o dia 10 de maio

Por Bem Estar 26/04/2020 11h59
Últimas notícias de coronavírus de 26 de abril
Reprodução - Foto: Assessoria

O levantamento da universidade norte-americana Johns Hopkins deste domingo (26) aponta que há mais de 2,9 milhões de casos confirmados de coronavírus e ao menos 203 mil mortes em todo o mundo por complicações da Covid-19.

Quase um terço de todas as confirmações de casos de coronavírus do mundo está nos Estados Unidos. O país tem cerca de 940 mil confirmações e ao menos 53 mil mortes.

No Brasil foram registradas 4 mil mortes provocadas pela Covid-19 e 59 mil casos confirmados da doença em todo o país, segundo um levantamento exclusivo do G1 feito com as secretarias estaduais de saúde.

Destaques do domingo: Mundo tem mais de 2,9 milhões de casos e ao menos 203 mil mortes e 822 Brasil soma 59 mil infecções e 4 mil mortes China anuncia mais 11 casos e 11º dia consecutivo sem registrar mortes Argentina estende quarentena até 10 de maio, mas prevê leve flexibilização O governo iraniano planeja reabrir mesquitas em partes do país Primeiro-ministro indiano pede que cidadãos fiquem em casa Miami Beach, nos EUA, mantém o fechamento das praias até junho

A China anunciou 11 novos casos de Covid-19 nas últimas 24 horas. Além disso, o país informou não ter registrado nenhuma morte pela doença em 11 dias. Há mais de 84 mil casos confirmados de coronavírus no país asiático.

A cidade de Wuhan, onde começou a pandemia, agora não tem mais casos de coronavírus em nenhum de seus hospitais, disse uma autoridade de saúde a imprensa.

Na Coréia do Sul, grandes templos religiosos reabriram, com a exigência de que os fiéis mantenham distância e usem máscaras, depois que o governo relaxou as restrições às reuniões religiosas.

A Onnuri Church, uma das maiores de Seul, exige que os membros se inscrevam on-line antes do culto e se sentem em assentos designados para manter distância. O país estendeu sua política de distanciamento social até 5 de maio.

Argentina estende isolamento

A Argentina estendeu o período de isolamento até o dia 10 de maio, mas já apresenta medidas de flexibilização da quarentena. Residentes do país poderão sair para caminhadas por até 1 hora em um raio de 500 metros de suas casas.

A medida vale apenas para cidades com menos de 500 mil habitantes, já moradores de grandes centros urbanos, que representam a metade do país, seguem em restrição total. A quarentena na Argentina foi imposta em 20 de março e essa é a terceira prorrogação anunciada pelo governo.

A Espanha tomou uma medida parecida em um aceno para a reabertura. Os espanhóis enfrentam medidas duras, as mais restritivas da Europa, desde 14 de março. A partir de domingo, quem tem filhos terá autorização para sair para passear com suas crianças por –no máximo– 1 hora.

Os menores de 14 anos poderão sair às ruas acompanhados por um adulto para passeios, mas devem respeitar um raio de 1 quilômetro de duas casas. Os passeios estarão restritos ao período de 9 e 21 horas. Os parques continuam fechados.

Pelo terceiro dia consecutivo, a Espanha registrou mais pacientes recuperados do que novos casos de coronavírus. O país teve, desde o início da pandemia, mais de 23 mil mortes e ao menos 207,6 mil casos de Covid-19, segundo o Ministério da Saúde.

Na Itália, o primeiro país europeu a ser atingido pelo coronavírus, permitirá que algumas empresas reabram ainda nesta semana, com o objetivo de reabrir a indústria e a construção a partir de 4 de maio, disse o primeiro-ministro Giuseppe Conte.

O Reino Unido estimou neste domingo em 20.732 o número de mortes por Covid-19 nos hospitais do país desde o início da pandemia, disse o ministro britânico do Meio Ambiente, George Eustice. Nas últimas 24 horas foram registradas 413 mortes, número muito inferior ao registrado no dia anterior, que foi de 813.

Em Budapest, os moradores da cidade passarão a ser obrigados a vestir máscaras de proteção para frequentar espaços públicos a partir de segunda-feira (27). A Prefeitura da capital da Hungria se comprometeu a não multar os que descumprirem com a norma, mas serão advertidos.

Entretanto, se algum viajante de transporte público se recusar a usar o equipamento de segurança, ele poderá ser recusado pelo serviço e será obrigado a deixar o veículo.

Reabertura de mesquitas

O governo iraniano planeja reabrir mesquitas em partes do país que estão constantemente livres do surto de coronavírus, à medida que as restrições aos iranianos diminuem gradualmente, disse o presidente Hassan Rouhani em um comunicado.

As atividades em cada região serão separadas por sua situação em relação à epidemia, precisou a Presidência. Uma área que esteja livre de infecções ou mortes será rotulada como "branca", é nessas que as mesquitas poderão ser reabertas, com a retomada das orações de sexta-feira.

O Irã é um dos países do Oriente Médio mais afetados pela pandemia. Ainda há a classificação de regiões como "amarela" e "vermelha" com base nos números da epidemia no país, estas ainda terão restrições.

A Arábia Saudita anunciou a manutenção da suspensão de voos internacionais e domésticos no país. O governo saudita não deu previsão para o fim das restrições.

O primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, apelou aos cidadãos para que cumpram estritamente o bloqueio nacional e que continuem a respeitar as normas de distanciamento social, já que os casos de coronavírus aumentam constantemente no país, apesar das restrições que já duram mais de um mês.

Fazenda interditada

O Ministério da Agricultura holandês informou que duas fazendas foram colocadas em quarentena depois que animais foram testados com o novo coronavírus.

As unidades criavam mink, uma espécie de mamífero usado na produção de casacos de pele, e foram interditadas após identificar que um dos animais apresentava dificuldade de respiração.

O governo pediu que as pessoas relatem outros casos prováveis ​​nos animais e informou acreditar que o animal tenha se infectado a partir de um funcionário portador do vírus Sars-Cov-2.