Em fevereiro do ano passado, a nutricionista Pâmela Beça deu início a uma experiência curiosa. Depois de perceber que um sanduíche do McDonald’s esquecido em sua casa havia três dias parecia fresco, ela resolveu documentar a “vida útil” do lanche. E o resultado impressiona.

Quando a experiência completou onze meses, ela decidiu publicar uma foto em sua página profissional no Facebook. “Não tem fungo, não tem microorganismo, não tem cheiro de podre, pelo contrário”, escreveu no post. Segundo ela, o cheiro é parecido com o do lanche recém-saído da caixa. “Ficou desde o começo em cima da minha geladeira, no calor da cozinha”, explica.

Procurado, o McDonald’s disse não poder comentar os resultados por não ter acesso ao método e ao objetivo da experiência, mas garantiu que os produtos da marca se decompõem “assim como qualquer outro alimento”.

Leia na íntegra:

“Nossos produtos, assim como qualquer outro alimento, se decompõem sim. Não podemos comentar os resultados dessa experiência, pois não tivemos acesso à sua metodologia e tampouco seus objetivos. A marca segue rígidos padrões de segurança alimentar e reforça a garantia de qualidade de seus processos e compromisso com os clientes.”

Não é a primeira vez que um sanduíche da rede é alvo desse tipo de polêmica. Em 2016, a fotógrafa canadense Sally Davies comemorou o sexto aniversário de seu projeto “Happy Meal” (Mc Lanche Feliz), que publicava na internet fotos quase diárias de um lanche comprado em 2010.