Saúde
Representantes do CRF/AL participam de discussão de EAD para cursos de saúde
Conselho alerta sociedade sobre o risco do ensino a distância para o curso de Farmácia

O presidente do Conselho Regional de Farmácia de Alagoas (CRF-AL), Alexandre Correia, esteve em Brasília juntamente com os representantes da comissão de ensino do CRF-AL Mônica Meira, Flávia Dabbur e Rui Reys participando da discussão sobre o Ensino a Distância para os cursos de farmácia.
Ele que é membro da Comissão Parlamentar do Conselho Federal de Farmácia destacou que o debate desta sexta-feira, 24, é para alertar toda sociedade sobre o risco de se ter o ensino a distância para farmácia. “Somos um curso em que a prática está muito presente e o ensino a distância não se adequada a nossa formação profissional”, afirmou.
Alexandre pontuou que o presidente do Conselho Federal de Farmácia, Walter Jorge da Silva João, foi quem abriu os trabalhos e convocou todas as profissões de saúde para se unirem e trabalharem contra o ensino a distância. De acordo com o presidente do CFF, a sociedade hoje já sofre com a má prestação de serviço e se, o ensino a distância for aprovado essa realidade será pior.
A presidente da Comissão de Ensino do CRF/AL, Mônica Meira, revelou que foi importante porque existe um decreto para ser assinado pelo presidente da república, Michel Temer, que autoriza o ensino a distância em 100% para os cursos de saúde. “Isso é impossível porque os cursos da área de saúde precisam do contato com os pacientes, precisam de prática. Como é que um farmacêutico pode desenvolver a sua profissão sem ter prática?” questionou.
Segundo Mônica, a ideia é mobilizar os estudantes, os representantes de classe, centros acadêmicos e os sindicatos da categoria para que esse decreto não seja assinado pelo presidente. “Vamos confeccionar um documento para levar ao Ministério da Educação, ao Inep e fazer um movimento junto a bancada federal de Alagoas para que eles se sensibilizem com a causa”, destacou.
Para Flávia Dabbur, a participação de todos os representantes dos Conselhos Federais da área de saúde reforça que o objetivo é único e é por meio dessa união que o movimento se fortalece. “Tem que ser cumprido o que já é determinado que são apenas 20% das disciplinas sendo ofertadas a distância. Acredito que a população também se sensibilize e compreenda que não podemos colocar maus profissionais no mercado”, analisou.
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