Saúde

Prefeitos dizem que repactuação é indispensável para manutenção de programas

Na primeira reunião com os novos prefeitos, a secretária de Saúde falou dos planos e metas para 2017 e reconheceu que muitos programas serão revistos

Por Assessorias / AMA e Sesau 09/01/2017 17h44
Prefeitos dizem que repactuação é indispensável para manutenção de programas
Reprodução - Foto: Assessoria

Ao apresentar as metas da Saúde para os prefeitos que assumiram este mês o mandato, a secretária Rozangela Wyszomirska reconheceu a necessidade de uma discussão mais ampliada sobre a revisão de recursos.  Prefeitos e secretários garantem que, sem a ajuda do Estado, não têm como avançar mais na atenção básica. Hoje, os municípios respondem por até 80% dos investimentos no primeiro atendimento.

A partir do dia 24 de janeiro, na décima Regional, até 07 de fevereiro, em Maceió, a secretária pretende se reunir com prefeitos e secretários das 10 regionais para avaliar o que está sendo feito e como os casos pontuais poderão ser resolvidos.

Um guia, com um conjunto de informações básicas distribuídos pela Sesau vai funcionar como parâmetro para que os municípios possam ter as características específicas do SUS na cidade. Entre os indicadores está o registro de nascimentos e óbitos, as doenças e agravos registrados nos municípios, os indicadores de vacinação, a Hemorrede, as equipes de atenção primária, de média e alta complexidade, da atenção materno-infantil, da vigilância sanitária e as ações da vigilância na saúde do trabalhador. Também constam informações sobre as unidades hospitalares geridas pela Sesau, dados como estão estruturadas as redes de atenção à saúde como a rede de Urgência e Emergência, a rede de Atenção Psicossocial e a rede de Cuidado à Pessoa com Deficiência.

A secretária também apresentou o Plano Estadual de Saúde, proposto no início da gestão para o quadriênio 2016-2019, onde constam todos os compromissos do governo.

O prefeito Marcius Beltrão, que presidiu a reunião, garantiu que os gestores querem tratar a saúde como uma das prioridades, mas, sem uma ajuda maior do governo, não têm como assumir sozinhos toda a atenção básica, sem contrapartidas financeiras.