Roteiro cultural
Oficina 'Bruxas do Som' realiza imersão em criação sonora em Piaçabuçu
Atividade gratuita nos dias 23 e 24 de agosto, ministrada por Aishá Lourenço, é voltada a pessoas a partir de 15 anos, com 80% das vagas reservadas para mulheres, homens trans e pessoas não binárias

O município de Piaçabuçu recebe, nos dias 23 e 24 de agosto, a oficina “Bruxas do Som: Introdução a possibilidades sonoras”, ministrada pela artista e educadora musical Aishá Lourenço. A atividade é gratuita e aberta para interessados a partir dos 15 anos, de todos os gêneros e níveis de experiência, com 80% das vagas destinadas a mulheres, homens trans e pessoas não binárias. As inscrições podem ser feitas até o dia 15 de agosto aqui.
Com carga horária de 8 horas, divididas em dois encontros, a oficina oferece uma imersão nos processos criativos sonoros, abordando temas como percepção auditiva, gravação, edição, mixagem, masterização e as possibilidades de atuação profissional no mercado de áudio. Os participantes também serão orientados na elaboração de um projeto sonoro próprio.
A instrutora Aishá Lourenço possui mais de 20 anos de experiência como percussionista, tendo se apresentado com artistas como Lia de Itamaracá, Johnny Hooker e Naná Vasconcelos. Além da percussão tradicional e eletrônica, atua com som direto, foley, criação de trilhas e finalização para audiovisual, unindo técnica, criatividade e vivência cultural.
A atividade integra o projeto Escola Mulheres+ no Cinema, realizado pela Piracema Studio, com recurso da Lei Paulo Gustavo, do Governo Federal, operacionalizado pelo Governo de Alagoas, por meio da Secretaria de Estado da Cultura e Economia Criativa (Secult).
Para a secretária de Estado da Cultura e Economia Criativa, Mellina Freitas, a iniciativa amplia o acesso e incentiva a representatividade no setor audiovisual.
“Promover oficinas como esta significa abrir caminhos para que mais pessoas, especialmente mulheres e identidades de gênero historicamente sub-representadas, ocupem o mercado do som e da produção audiovisual. É um investimento não apenas em formação técnica, mas também em diversidade e inovação cultural em Alagoas”, destacou.

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