O clima político na cidade de Messias tem se intensificado nesses últimos dias. A tensão é palpável desde o rompimento do prefeito Marcos Silva, eleito pelo Republicano, com o deputado estadual Antônio Albuquerque (Republicano), um fato que trouxe à tona discussões acaloradas sobre o futuro político do município. Na semana passada o vice-pefeito, Marcos Valério publicamente teve a ousadia, disse o prefeito, de anunciar em praça pública que iria assumir a Prefeitura, porque a Câmara dispõe de um dossiê pronto para  derrubar o prefeito. 

Marcos Silva já foi cortador de cana e pedreiro. Hoje graduado em Gestão Pública virou uma liderança política em Messias, reeleito com mais de 62% dos votos válidos.

Marcos Silva declarou que a aliança com o grupo palaciano trouxe uma nova força política ao município. Essa união parece incomodar o polêmico Albuquerque, que não concorda com os vínculos estabelecidos entre o prefeito e o time liderado pelo senador Renan Calheiros. Essa situação levantou questões sobre lealdade e estratégia política, com o prefeito ressaltando que o diálogo e o respeito são fundamentais para o desenvolvimento de Messias.

Nesta segunda-feira, 30, o prefeito conseguiu convencer dois vereadores que teriam virados opositores, a se unirem à sua base. Essa conquista é um marco importante, principalmente considerando que ele contava com apoio de apenas quatro dos dez parlamentares. A reunião promovida entre ele e Renan Calheiros presidente do MDB em AL, na manhã de hoje, reforçou a importância do diálogo e da união em momentos de adversidade.

A declaração de Marcos Silva sobre seu compromisso com o povo e a democracia ilustra seu posicionamento: "Na política, ter lado é essencial e nosso lado é o da coletividade". Na verdade, a busca pelo desenvolvimento de Messias permanece como foco central, destacando a importância de ações coletivas e compromissadas com o futuro da cidade.