Nas cidades vizinhas a Maceió, a disputa eleitoral promete ser intensa. Aqui na capital, atualmente, há dois grandes blocos que se resumem a “Prefeito x Governador”. O primeiro reúne PL, PP, Podemos e União Brasil. Já o segundo bloco, reúne MDB, PDT, PSB, e até os que lançarão candidatura própria e permanecem no mesmo campo do governo PT e Solidariedade.

Como tem maior visibilidade por conta da proximidade com a capital, os municípios da região metropolitana acabam tendo o papel de projeção de alguns nomes. Então nas outras localidades da região, há variações dessa mesma disputa, com exceção apenas em Pilar, que duas candidatas de partidos da base governista se enfrentarão. A candidata da situação, apoiada pelo atual prefeito Renato Filho, é a tia dele: Fátima Rezende (MDB). A convenção acontece neste sábado (27). Do outro lado, o ex-prefeito Alberto Canuto tenta emplacar a filha, Thais Canuto (PDT). Os partidos do governador Paulo Dantas (MDB) e do vice-governador Ronaldo Lessa (PDT) se separam nesse caso, mas o governo deve ficar do lado de Fátima.

Em Rio Largo, também veremos uma briga de herdeiros. Enquanto o atual prefeito Gilberto Gonçalves (PP) tem trabalhado para eleger o sobrinho Carlos Gonçalves (PP), o ex-prefeito Toninho Lins lança a esposa Isabelle Lins (PDT).

Na Barra de São Miguel, reduto do presidente da Câmara Federal, deputado Arthur Lira (PP), seu pai Benedito de Lira (PP), tenta a reeleição contra o indicado dos Calheiros, Floriano (MDB). Hoje se colocando como nome de oposição, Floriano ficou conhecido por ser o homem de confiança de Benedito por anos, desde os tempos de parlamentar. Atualmente ocupando o cargo de vice-prefeito, ele rompeu com o grupo durante o mandato e oficializou a filiação para ocupar a cadeira.

Quem também rompeu com o grupo para disputar via oposição foi Cristiano Matheus (filiado ao PL, mas já foi do MDB), em Marechal Deodoro. Ex-prefeito do município, ele tinha a expectativa de ser o candidato do MDB à sucessão do atual prefeito Cláudio Ayres, o Cacau (MDB), mas os planos mudaram, e o nome apresentado pela situação foi Bocão (MDB). Então, Cristiano migrou para o PL e vem atuado como oposição na cidade, criticando a gestão de Cacau e se colocando como alternativa.