Política
8 de janeiro: Dino crê em punição no STF
Ministro da Justiça acredita que envolvidos irão pagar pelos atos antidemocráticos e de vandalismo contra os três Poderes

Durante o lançamento da segunda edição do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci 2), o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, afirmou que acredita na punição dos responsáveis pelos atos antidemocráticos do dia 8 de janeiro deste ano.
Questionado pela Tribuna Independente, Dino comparou a destruição dos prédios dos três Poderes em Brasília, à invasão do Capitólio, nos Estados Unidos, por eleitores de Donald Trump, inconformados com a derrota nas urnas em 2020.
“Acredito plenamente que os responsáveis irão pagar pelos crimes. Os atos antidemocráticos aconteceram em janeiro e agora em maio já temos mais de 1.200 ações penais. Se comparar com o episódio do Capitólio, o nosso judiciário tem agido com mais rapidez”, afirmou o ministro.
Flávio Dino afirmou ainda que tem certeza de que o Judiciário está analisando caso a caso e que, com as provas constantes, vai reconhecer a responsabilidade de cada um e aplicar as sanções previstas em lei.
“A posição do nosso governo, liderado pelo presidente Lula [PT], é de respeitar a autonomia e independência do judiciário e fazer nossa parte. Os inquéritos seguem em andamento, responsabilizando todos os que financiaram, depredaram e invadiram os prédios públicos de Brasília”, afirmou.
“São condutas que não se esgotam em ter quebrado um prédio. Há uma dimensão imaterial desses crimes, não era algo físico, não era quebrar um prédio, era destruir a Constituição. Não é algo banal. E isso, portanto, é um valor fundamental em qualquer país do mundo e consideramos que não é algo banal”, continuou o ministro.
Flávio Dino disse ainda que o governo federal considera que a democracia é um patrimônio da nação. “E, sem ela, não estaríamos aqui, sem ela não teríamos liberdade”, disse.
Por fim, o ministro ressaltou que o Brasil precisa ter sua confiança restaurada entre os compatriotas. “Hoje existe o ódio dentro das famílias e no ambiente de trabalho. Precisamos restaurar a paz e nós confiamos nos governos estaduais, independentemente de partido, para realizar esse trabalho”, concluiu.
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