Política
Bolsonaro recua e diz não ter pego e nem feito backup de áudios da portaria do condomínio
'O que eu fiz foi filmar a secretária eletrônica com a respectiva voz de quem atendeu o telefone. Ninguém quer adulterar nada, não. O caso Marielle, eu quero resolver também', disse o presidente Bolsonaro na noite deste domingo (3)
04/11/2019 08h38

LIGUE O SOM ?????? O presidente Jair Bolsonaro disse hoje em entrevista que pegou a gravação da sua portaria para evitar que os registros feitos fossem adulterados. pic.twitter.com/ORe5yNdhTb
— JenioQuadros ???? (@JenioQuadros) 2 de novembro de 2019 “Nós pegamos, antes que fosse adulterada, ou tentasse adulterar, pegamos toda a memória da secretária eletrônica que é guardada há mais de ano. A voz não é a minha”, declarou Bolsonaro. Um grupo de juristas divulgou uma nota em que alerta para a gravidade da ação do presidente Jair Bolsonaro, que declarou ter confiscado provas sobre a investigação dos homicídios da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. Na análise dos advogados, trata-se de reconhecimento de crime. ENTENDA O CASO Informação exclusiva do Jornal Nacional dá conta de que um dos envolvidos no assassinato da vereadora Marielle Franco, morta em 14 de março de 2018, esteve no condomínio do presidente Jair Bolsonaro no dia do homicídio e se registrou como visitante de Bolsonaro. No entanto, o acusado teria visitado o policial militar Ronnie Lessa, apontado como o autor dos disparos que mataram Marielle. Após a repercussão da reportagem do Jornal Nacional, da Rede Globo, que mostra um suposto envolvimento da família Bolsonaro nos assassinatos de Marielle Franco e Anderson Gomes, a procuradora do Ministério Público (MP), Simone Sibilio, chefe do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (GAECO), se apressou em dizer que o porteiro, pivô da denúncia, mentiu em depoimento à Polícia Civil.Mais lidas
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