Política

Maioria na ALE derruba PEC de Rodrigo Cunha sobre férias

Com 19 deputados presentes, sendo que o presidente da Mesa Diretora não participa da votação, 14 votaram contra, três a favor e um se absteve

Por Tribuna Independente 14/06/2017 08h27
Maioria na ALE derruba PEC de Rodrigo Cunha sobre férias
Reprodução - Foto: Assessoria

Na sétima tentativa de ver sua Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que reduz o recesso parlamentar de 90 para 55 dias ser apreciada e votada no Plenário da Assembleia Legislativa do Estado,  o deputado Rodrigo Cunha  (PSDB) até que conseguiu, mas o resultado foi de derrubar a matéria em questão.

Com 19 deputados presentes, sendo que o presidente da Mesa Diretora não participa da votação, 14 votaram contra, três a favor e uma abstenção do deputado Francisco Tenório (PMN) que explicou que se absteve por não entender o fato de a matéria ter ido a plenário, sendo que ela tinha sido rejeitada no mérito na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa.

Antes da votação o que marcou a sessão de ontem foi a troca de farpas entre os deputados Rodrigo Cunha e Bruno Toledo (Pros) que contou com a participação do Antonio Albuquerque (PTB). O petebista chegou a dizer que parlamentares como Cunha trabalham mais nas redes sociais do que no parlamento e corpo a corpo. 

Em suas palavras para tentar convencer os colegas, Rodrigo Cunha (PSDB) relembrou o objetivo da PEC e tentou mostrar que o recesso parlamentar seria um adicional das férias dos deputados. O que foi rebatido por Toledo, que em aparte chamou de desonestidade intelectual a associação feita pelo tucano de que recesso legislativo seriam férias.

Antes de se defender, Cunha viu a deputada Jó Pereira sair em sua defesa. Na ocasião ela disse que a matéria não era eleitoreira e lembrou que o parlamento discutia no momento a adequação da Constituição de Alagoas a Constituição Federal, no que se tratava da redução do recesso parlamentar.

Também em aparte, o deputado Marcelo Victor (PSD) se mostrou contra a PEC e destacou que o ritmo de trabalho não é igual ao do Congresso.