Política
Comissão da Assembleia Legislativa ouve comando da PM sobre agressão
Após a reunião, Galba Novaes informou que convocará os alunos e diretores da escola e solicitará, ao comandante da PM, cópias do boletim de ocorrência da ação policial
A Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Estado (ALE) presidida pelo deputado Galba Novaes (PMDB), realizou ontem uma reunião extraordinária para discutir a agressão praticada por um policial militar contra um estudante dentro da Escola Estadual Campos Teixeira, no último dia 24 de maio.
Novaes convocou o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Marcos Sampaio, para que explicasse quais as providências que estão sendo adotadas e o que motivou aquele tipo de ação por parte do militar, que pertence ao Batalhão Escolar. O fato negativo ganhou destaque nos noticiários nacionais após um vídeo ser divulgado nas redes sociais.
Após a reunião, Galba Novaes informou que convocará os alunos e diretores da escola e solicitará, ao comandante da PM, cópias do boletim de ocorrência da ação policial. Ele também agendou uma nova reunião extraordinária da CDH para o próximo dia 21, às 17 horas, após a sessão ordinária. Durante a reunião, o deputado Ronaldo Medeiros (PMDB) criticou a ação policial.
“Foi uma agressão covarde”, disse Medeiros, questionando o comandante da PM sobre o que motivou aquela ação e se é verdadeira a informação de que o militar agressor estava sob efeito de medicamentos controlados. “Fiquei estarrecido com o que vi, mas estou esperando que haja uma versão do outro lado. A escola é um lugar sagrado”, observou Medeiros, dizendo que irá acompanhar o desenrolar do caso.
O coronel Marcos Sampaio informou que todas as providências que o caso requer já estão sendo adotadas e que a corporação não compactua com erros. No entanto, disse não ter conhecimento do que realmente aconteceu, mas que já afastou o policial das ruas e que foi instaurada uma comissão disciplinar para apurar o caso, onde o policial terá ampla defesa, uma vez ser necessário saber o que realmente houve com o policial.
“A PM, tão logo tomou conhecimento daquela intervenção policial, determinou a apuração dos fatos através da Corregedoria, afastou o policial até que os fatos sejam apurados e, a partir desse relatório que deve ser concluído em 30 dias, vamos tomar as medidas que a nossa legislação permite”, informou o comandante da PM, se colocando à disposição do Parlamento para quaisquer esclarecimentos.
Assim como Medeiros, o deputado Rodrigo Cunha (PSDB) destacou o papel da Comissão de Direitos da Casa em benefício do povo alagoano e disse que se faz necessária essa apuração paralela pelo Parlamento e não apenas esperar o relatório da sindicância da PM.
“Estamos enfrentando uma situação em que o País inteiro olhou para uma escola aqui em Maceió sobre um fato lamentável, onde o policial agrediu um estudante”, disse Cunha, acrescentando que, por esse motivo, solicitou ao presidente da CDH, Galba Novaes, que também fossem ouvidos os alunos e a diretoria da escola e o boletim de ocorrência da ação. “O coronel não conseguiu deixar claro o que aconteceu, não soube passar todo o histórico por isso solicitamos o boletim de ocorrência”, observou Cunha, acrescentando que também requereu que a PM retornasse à escola para realizar uma ação positiva no sentido de melhorar a imagem do Batalhão Escolar e da Polícia Militar.
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