Política
Deputado Francisco Tenório pede ação contra Odebrecht
Parlamentar cita delação do presidente da empresa em que lista fraudes em contratos do Canal do Sertão
O deputado estadual e vice-presidente da Assembleia Legislativa do Estado (ALE), Francisco Tenório (PMN), tratou ontem (6) do atual cenário político em meio às situações corrupção envolvendo a Operação Lava Jato.
Tenório tocou em assuntos importantes durante entrevista à Rádio Maceió AM 1020, repercutida com ele pela reportagem da Tribuna Independente.
Sobre o pedido de impeachment do presidente Michel Temer (PMDB) impetrado pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Tenório informou que deve pedir à Ordem que entre com uma ação contra a Odebrecht por conta das declarações do responsável pela empresa, que em delação afirmou ter executado obras em Alagoas com licitações fraudulentas.
“A Ordem poderia dar uma contribuição bem maior a população brasileira e não se vangloriar por ter entrado com dois pedidos de impeachment que gerou o afastamento de dois presidentes Collor e Dilma e que está prestes a conseguir o afastamento do terceiro. Isso não é motivo de se orgulhar. A OAB mirou no presidente Temer, mas esqueceu a JBS, esqueceu, por exemplo, a Odebrecht. A Odebrecht, por exemplo, em sua delação, diz que participou de licitações fraudulentas com o preço majorado para ter margem de praticar corrupção, inclusive em Alagoas, no Canal do Sertão. A OAB poderia encampar uma ação em nome do estado e eu me disponibilizo como deputado para participar”, declarou Tenório.
Ao fazer alusão ao atual processo político com vistas à eleição direta ou indireta, Francisco Tenório afirma que em caso de renúncia ou cassação, a eleição indireta seria o caminho mais viável.
“Primeiro essa história de impeachment não é o lado correto no meu ponto de vista. Se comprovado o que estão dizendo contra Michel Temer, ele não tem condições de ser presidente da República e renuncia. Fui deputado com ele e sei de sua conduta ilibada”.
Para Francisco Tenório, um nome interessante e limpo para ser posto à presidência é o do ex-ministro Aldo Rebelo (PCdoB).
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