Política
Proposta de reajuste da Prefeitura de Maceió para educação pode ser 0%
Percentual pode chegar a 1% caso a Câmara Municipal aprove reforma da previdência do Município, mas proposta ainda não foi enviada ao parlamento
Os servidores da educação municipal deverão receber 0% como proposta de reajuste salarial da Prefeitura de Maceió, podendo ser alterada para 1% caso a Câmara Municipal de Maceió (CMM) aprove uma reforma da previdência do município.
Numa reunião realizada na última segunda-feira (5), a prefeitura – por meio da Secretaria Municipal de Gestão (Semge) – apresentou essa proposta às categorias do funcionalismo municipal, exceto da educação que negocia em separado por ter fontes próprias de recurso.
A manutenção da proposta do encontro de segunda-feira à educação foi confirmada pela assessoria de comunicação da Semge e a reunião de negociação com Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Alagoas (Sinteal) ainda não está marcada. “Ela deve ser marcada após a definição de reajusta às demais categorias”, explica a assessoria de comunicação da Semge.
Entre os argumentos para esse índice estão a situação econômica do país e os recentes estragos em decorrência das chuvas que caem em Maceió há alguns dias. Contudo, não há uma data para o envio da proposta de reforma da previdência municipal à Câmara de Vereadores de Maceió, mas até lá a prefeitura “está aberta a novas negociações com os servidores”, enfatiza a Secretaria Municipal de Comunicação (Secom).
Em 2016 o reajuste concedido aos servidores foi de 4,5% e a inflação de 2015 foi de 10,67%.
Sindicato vai esperar reunião para decidir estratégia de luta
Como as negociações salariais com os servidores da educação se dão em separado, a presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Alagoas (Sinteal), Consuelo Correia, diz que a intenção é aguardar a reunião com a Prefeitura de Maceió para definir como a entidade irá agir.
Ela reclama da demora da gestão municipal em definir o reajuste dos servidores da educação.
“O que nos foi pedido é que esperássemos o fim do primeiro quadrimestre, mas maio já acabou e ainda não tem resposta para nós. Mas temos conversado com alguns gestores da Prefeitura de Maceió e sempre nos alegam que ‘a situação está difícil por conta da crise instalada no país e que tem de se considerar a Lei de Responsabilidade Fiscal [LRF]’. Agora tem essa questão das enchentes também. Já tivemos conversa com a Ana Dayse [titular da Secretaria Municipal da Educação], mas não é ela quem define questões salariais”.
Consuelo Correia adianta que na próxima quinta-feira (8) haverá uma atividade com os servidores da educação municipal na sede do Sinteal e que o assunto deve ser discutido, mas ressalta que o posicionamento do sindicato só deve ser tomado após a reunião com a prefeitura da capital alagoana.
Os servidores da educação negociam em separado das demais categorias por a área possui recursos próprios de financiamento, como o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).
IPCA
O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que é a inflação oficial do país, em 2016 foi de 6,29%.
Portanto, bem acima da proposta da Prefeitura de, no máximo – e em caso de aprovação da reforma da previdência municipal –, 1%.
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