Política
Governador apresenta projetos de contenção de enchentes a ministro
Construção de quatro barragens regulatórias estão orçadas em R$ 1,3 bilhão
O governador Renan Filho apresentou ao ministro da Integração Nacional, Hélder Barbalho, nesta quarta-feira (7), em Brasília (DF), os projetos para contenção de enchentes nas bacias dos rios Mundaú e Paraíba e de prevenção de deslizamentos de encostas em Maceió. De acordo com o governador, o ministro sinalizou positivamente e disse que, nos próximos dias, apresentará o caminho para disponibilizar os recursos destinados às obras.
“São obras de alto custo, estruturantes, que o Governo do Estado e as prefeituras sozinhas não conseguiriam fazê-las, mas, com o apoio do governo federal, conseguiremos. Essas obras são importantes para solucionar definitivamente um problema recorrente em Alagoas, que são tragédias anunciadas: enchentes que ocorrem de tempos em tempos e os deslizamentos de encostas na capital, onde vivem cerca de 250 mil pessoas”, disse o governador.
Entre os planos de ações traçados pelo Governo de Alagoas para prevenir novas tragédias está a implantação de barragens reguladoras em quatro pontos crônicos nos municípios de Quebrangulo, Viçosa, Capela e São José da Laje.
Embora seja implantado nessas quatro localidades, o projeto, elaborado pela Secretaria de Estado da Infraestrutura (Seinfra), também beneficiará as populações de Santana do Mundaú, União dos Palmares, Branquinha, Murici, Rio Largo, Atalaia, Cajueiro, Paulo Jacinto e Palmeira dos Índios.
A ação vai resguardar, ainda, as cidades situadas às margens do estuário lagunar, como Pilar e Marechal Deodoro. A ideia do projeto é minimizar os impactos das enxurradas provocadas pelas fortes chuvas na região Norte do Estado, da divisa com Pernambuco até a zona metropolitana, controlando a passagem da água dos rios. De acordo com a proposta, as intervenções devem ocorrer no riacho do Bálsamo (Quebrangulo) e nos rios Caçamba (Viçosa), Paraibinha (Capela) e Canhoto (entre São José da Laje e União dos Palmares).
Juntas, as quatro barragens estão orçadas em R$ 1,3 bilhão e, depois de concluídas, permitirão a implantação de projetos de irrigação e abastecimento humano e animal, a partir do excedente de água acumulado em seus sistemas.
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