A Secretaria de Segurança Pública de Alagoas (SSP) deflagrou, nas primeiras horas desta quinta-feira (22), uma grande operação integrada entre as Polícia Civil de Alagoas (PC/AL) e Polícia Militar de Alagoas (PM/AL) para desarticular uma organização criminosa ligada à facção Comando Vermelho (CV), envolvida com tráfico de drogas, homicídios e porte ilegal de armas. Denominada de Comando Vermelho, a ação ocorre na capital Maceió e no município de Marechal Deodoro, no Litoral Sul alagoano.

Até o momento nove pessoas foram presos, sendo duas em flagrante. A operação resultou ainda na apreensão de um revólver calibre .38, uma pistola .40, além de carregadores e munições.

A operação conta com a participação do secretário Flávio Saraiva, do delegado-Geral Gustavo Xavier, do comandante-Geral Coronel Paulo Amorim e do delegado João Marcelo, pela Diretoria de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Dracco).

Ao todo, são cumpridos 17 mandados de prisão e 45 de busca e apreensão nas cidades de Maceió e Marechal Deodoro. As investigações são conduzidas pela Dracco, da PC/AL em parceria com o Batalhão de Rotam, da PM/AL.

A facção criminosa concentra suas ações principalmente no Conjunto Gislene Matheus, em Marechal Deodoro, e em bairros da capital. O nome da operação — Comando Vermelho — faz referência direta ao grupo criminoso que os órgãos de segurança buscam combater com rigor.

Os mandados foram expedidos pela 17ª Vara Criminal da Capital, com base em provas técnicas apresentadas pela Dracco.

Mais de 350 policiais participam da ofensiva. Pela Polícia Militar, integram a ação equipes da Rotam, Raio, Bope, Choque, 1º BPM, 12º BPM, 4º CPM, 4º BPM, 5º BPM, BPA, BPTRAN e BPRV. Pela Polícia Civil, atuam agentes da Dracco, Core, Dnarc e Oplit. A operação também conta com o apoio aéreo do Departamento Estadual de Aviação (DEA).

A SSP reforça que a colaboração da população é fundamental no enfrentamento à criminalidade. Denúncias sobre tráfico de drogas, homicídios, roubos e outros crimes podem ser feitas de forma anônima e gratuita pelo Disque Denúncia, no número 181. O sigilo é garantido.