Nesta semana, a Secretaria da Ressocialização e Inclusão Social (Seris) de Alagoas identificou visitantes que tentavam se articular com o crime organizado para ameaçar servidores e causar a instabilidade no cárcere. Os visitantes tiveram o cadastro suspenso e não podem entrar nos presídios alagoanos. A Seris abriu uma representação criminal para que o Tribunal de Justiça, Ministério Público e Polícia Civil tomem providências.

“O Estado está acima de qualquer organização criminosa. Reforçamos as medidas segurança. Não vamos tolerar nenhuma ação que tenha como propósito a desestabilização do sistema prisional, temos normas que devem ser seguidas pelos visitantes e reeducandos. Agentes penitenciários, policiais civis e militares estão preparados para coibir qualquer ato criminoso”, afirma o secretário da Ressocialização, coronel Marcos Sérgio de Freitas.

Alagoas tem superado a crise nacional no âmbito carcerário. Desde o início deste ano, mais de dois mil custodiados foram movimentados e inúmeras varreduras foram realizadas para manter a ordem e disciplina no cárcere. Os agentes penitenciários estão cada dia mais articulados e qualificados mais para agir dentro da Lei de Execuções Penais. Além disso, policiais militares e civis têm apoiado nas operações para fortalecer a segurança nos presídios.

Cursos de qualificação também são ofertados pela Seris de forma permanente, através da Escola Penitenciária, para otimizar as ações operacionais dos agentes penitenciários. Outro fator importante são os equipamentos de última geração, como fuzis, espingardas, scanners de volume e câmeras de monitoramento eletrônico, adquiridos nesta gestão para auxiliar nos trabalhos dos profissionais da Ressocialização.