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Dona do Miss Universo tem prisão decretada por fraude milionária
Anne Jakrajutatip é acusada de golpe de R$ 5 milhões por cirurgião plástico, não comparece ao tribunal e teria fugido para o México
O glamour do concurso Miss Universo foi ofuscado por um escândalo judicial de proporções internacionais. Um tribunal da Tailândia emitiu um mandado de prisão contra a empresária Jakapong “Anne” Jakrajutatip, coproprietária da marca, sob a acusação de fraude financeira estimada em quase US$ 1 milhão (cerca de R$ 5,06 milhões).
A ação foi movida por um cirurgião plástico que alega ter sido enganado pela magnata. Segundo a denúncia, Jakrajutatip o persuadiu a investir 30 milhões de bahts em 2023 no JKN Global Group, coproprietário da Organização Miss Universo, ocultando informações cruciais sobre a saúde financeira da empresa. “A acusada convidou a investir sabendo que não poderia devolver o dinheiro no prazo estipulado”, aponta o documento judicial obtido pela agência AFP.
Fuga e polêmicas
A decisão de decretar a prisão ocorreu após a empresária transexual não comparecer à audiência de veredicto marcada para terça-feira (25/11). Relatos da imprensa local indicam que Jakrajutatip teria deixado o país rumo ao México, país de seu sócio no Miss Universo, o empresário Raúl Rocha Cantú. Uma nova data para a sentença foi agendada para 26 de dezembro.
O caso agrava a crise de imagem do Miss Universo, que encerrou sua edição mais recente na semana passada em meio a controvérsias. Além da disputa judicial da proprietária, o evento enfrentou acusações de sexismo e ataques públicos. O apresentador Nawat Itsaragrisil chegou a viralizar ao chamar a vencedora, a mexicana Fátima Bosch, de “estúpida” por suposta falta de divulgação da Tailândia em suas redes sociais.
Acusações de fraude no concurso
O ataque do apresentador fortaleceu a mexicana, que venceu com discurso de empoderamento. Entretanto, diante do claro favoritismo de outras candidatas, Raúl Rocha Cantú precisou divulgar comunicados defendendo a organização de acusações de fraude relacionadas a contratos e à vitória da candidata de seu país, afirmando que as denúncias eram “falsas, tendenciosas e manipuladas”.
Além da parceria comercial, rumores reportados pelo The Nation Thailand apontam que Rocha Cantú teria auxiliado Anne a obter cidadania mexicana e facilitado sua suposta fuga para o México após a emissão do mandado de prisão na Tailândia. A JKN Global emitiu um comunicado oficial negando esses rumores, mas a confiança entre investidores e credores foi gravemente abalada.
O espaço segue aberto para posicionamentos, declarações e atualizações das partes citadas, que queiram responder, refutar ou acrescentar detalhes em relação ao que foi noticiado.
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