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'Que a diplomacia faça silenciar as armas', diz Papa após entrada dos EUA na guerra
Em apelo neste domingo (22), Papa Leão XIV condenou a escalada do conflito no Oriente Médio e alertou para o risco de um 'precipício irreparável'

Diante do agravamento da guerra no Oriente Médio, o Papa Leão XIV fez neste domingo (22) um apelo por paz e diálogo. Após a tradicional oração do Angelus, o pontífice criticou a violência na região e afirmou: "Que a diplomacia faça silenciar as armas! Que as Nações moldem seu futuro com obras de paz, não com violência e conflitos sangrentos!".
A declaração ocorre após os Estados Unidos entrarem oficialmente na guerra, com o bombardeio de três instalações nucleares no Irã — Fordow, Natanz e Isfahan — em uma ação coordenada com Israel. O ataque, confirmado pelo presidente Donald Trump no sábado (21), marca um ponto de virada no conflito, que já deixava centenas de mortos desde os ataques iniciais entre israelenses e iranianos, em 13 de junho.
“A guerra rouba o futuro”, diz Leão XIV.
O Papa destacou o impacto humano e psicológico da guerra: “Nenhuma vitória armada pode compensar a dor das mães, o medo das crianças, o futuro roubado”, disse.
"A guerra não resolve os problemas, mas os amplifica e produz feridas profundas na história dos povos", acrescentou.
Leão XIV também expressou preocupação com a situação da população civil, especialmente em Gaza e outras regiões que enfrentam colapso humanitário: “A urgência de um adequado apoio humanitário se torna cada vez mais urgente”, afirmou.
Reações internacionais e apelo por contenção
O apelo do Papa se soma a uma série de reações internacionais contrárias à escalada militar. O secretário-geral da ONU, António Guterres, afirmou que o ataque representa “uma ameaça direta à paz e à segurança internacional” e alertou para o “risco crescente de que este conflito saia rapidamente do controle”.
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, declarou que “o Irã jamais deve adquirir a bomba” e defendeu a volta à mesa de negociações. Já o premiê britânico Keir Starmer apoiou os EUA, mas também pediu estabilidade. Países do Golfo, como Emirados Árabes Unidos e Catar, expressaram profunda preocupação com o avanço da violência na região.
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