Mundo
Mercosul pede restabelecimento da ordem institucional e diálogo na Venezuela
Comunicado conjunto foi assinado por Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai, membros do bloco, assim como Chile, Colômbia, Guiana e México

O comunicado conjunto foi emitido pelos Estados-membros do Mercosul (Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai) bem como Chile, Colômbia, Guiana e México, que se reuniram na cúpula de chefes de Estado na cidade argentina de Mendoza. Na nota, os países reiteram sua "profunda preocupação com o agravamento da crise política, social e humanitária" na Venezuela.
Além disso, o texto faz "um apelo urgente pelo fim da violência e pela libertação de todos os detidos por razões políticas".
Os países signatários da declaração exigem o restabelecimento "da ordem institucional, a vigência do Estado de direito e a separação de poderes, dentro do pleno respeito às garantias constitucionais e aos direitos humanos".
As nações pediram ao governo e à oposição que "não tomem nenhuma iniciativa que possa dividir ainda mais a sociedade venezuelana e agravar conflitos institucionais".
"Convencidos de que a solução para a crise só poderá ser resolvida pelos venezuelanos, (os países signatários da declaração do Mercosul) pedem diálogo ao governo e às forças opositoras da irmã República Bolivariana da Venezuela, que permita um arranjo político crível", diz o texto.
Finalmente, os países reiteraram "sua plena disposição para conduzir esse processo de diálogo entre venezuelanos da maneira que seus atores considerarem mais conveniente".
A declaração não foi assinada por alguns dos países que participaram da cúpula, como Bolívia, Equador e Suriname.
'Grande preocupação'Mais cedo, o presidente brasileiro Michel Temer, presidente rotativo do bloco econômico, disse que os países do bloco acompanham com “grande preocupação” a crise política em território venezuelano.
"Nossos chanceleres reconheceram formalmente a ruptura da ordem democrática na Venezuela", declarou Temer em meio ao discurso.
“Somos profundamente sensíveis à deterioração do quadro político-institucional, às carências sociais que, nesse país amigo, ganham contornos de crise humanitária”, enfatizou.
“Nossa mensagem é clara: conquistamos a democracia, em nossa região, com grande sacrifício, e não nos calaremos, não nos omitiremos frente a eventuais retrocessos”, complementou o presidente.
Assembleia ConstituinteDesde 1º de abril, a Venezuela vive uma onda de manifestações a favor e contra o governo, algumas das quais se tornaram violentas e deixaram cerca de 100 mortos e mais de mil feridos.
O governo Maduro convocou para o dia 30 de julho as eleições para a formação de uma Assembleia Nacional Constituinte, à qual se opõe a oposição.
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