Mundo
Universidades temem que decreto de Trump afete estudantes e pesquisadores
Mais de 17 mil estrangeiros dos sete países vetados estudam em instituições americanas
Universidades dos Estados Unidos demonstraram preocupação com o decreto de Donald Trump contra a imigração, assinado na última sexta-feira (27). O presidente vetou a entrada de cidadãos de sete países de população majoritariamente muçulmana (Iraque, Irã, Líbia, Somália, Sudão, Síria e Iêmen). Consequentemente, estudantes e estudiosos estrangeiros correm o risco de interromper pesquisas e cursos universitários por não conseguirem entrar no país.
Mais de 17 mil pessoas desses locais estavam matriculadas em universidades dos EUA em 2016 e podem ser afetadas, segundo o Departamento de Estado e o Instituto de Educação Internacional, uma organização sem fins lucrativos. Mais de 12 mil deles são iranianos.
Algumas instituições solicitaram aos estudantes que estavam de férias fora dos Estados Unidos ou realizando alguma pesquisa de campo no exterior para que retornem ao país, de acordo com a Associated Press.
A Associação de Universidades Americanas, que representa 62 instituições de ensino, pediu a Trump que cancele o decreto, argumentando que o país perderá excelentes profissionais estrangeiros.
Ali Abdi, estudante iraniano de doutorado na Universidade Yale, saiu dos Estados Unidos antes do veto de Trump, com o objetivo de fazer uma investigação no Afeganistão. Ele não sabe se conseguirá voltar. “Não posso ir ao Irã, meu país, porque fui ativista de direitos humanos e poderia enfrentar algum tipo de perseguição”, disse à agência AP. “Estou em uma situação em que parece que não sou bem-vindo nem pelo governo iraniano, nem pelo americano.”
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