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Justiça russa não condena à prisão babá que decapitou menina em Moscou
Tribunal considerou Gulchejra Bobokulova culpada de assassinato de uma menor de idade, mas optou por condená-la a tratamento psiquiátrico
Uma babá que decapitou em março uma menina de três anos que estava sob sua guarda e andou com sua cabeça pelas ruas de Moscou, na Rússia, foi condenada nesta quinta-feira (24) a tratamento psiquiátrico. A Justiça russa eximiu a mulher de pena de prisão.
O tribunal considerou a babá de origem uzbeque Gulchejra Bobokulova culpada de assassinato de uma menor de idade, mas optou por não condená-la à pena de prisão.
Segundo a decisão, a mulher "não estava com plenas faculdades mentais" quando cometeu o crime, que teve uma grande repercussão no país.
Contudo, o juiz enfatizou que a assassina estava consciente de que a vítima estava indefesa, já que a menor sofria de paralisia cerebral.
Bobokulova, que sofre transtornos psicológicos crônicos, admitiu na época sua culpa e se mostrou disposta a assumir sua responsabilidade.
A assassina, de 39 anos, foi detida perto da estação de metrô de Oktiabrskoye Pole (noroeste de Moscou), onde foi vista levando na mão a cabeça cortada da pequena Nastia.
A mulher exibiu a cabeça de sua vítima gritando "sou uma terrorista" e "Allahu Akbar" (Deus é grande), além de outras frases como "ódio a democracia".
Segundo a investigação, Bobokulova, que estava há três anos trabalhando com a família da pequena Nastia, pouco antes tinha assassinado a menina e incendiado o apartamento quando os pais saíram da casa com seu filho mais velho.
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