Mundo
Franceses lembram um ano dos ataques terroristas em Paris
Presidente francês, François Hollande, a prefeita de Paris, Anne Hidalgo, irão visitar todos os locais que foram alvo do terror
Várias homenagens estão ocorrendo hoje (13) em Paris, para marcar o primeiro ano dos ataques terroristas que deixaram 130 pessoas mortas na cidade. O presidente francês, François Hollande, a prefeita de Paris, Anne Hidalgo, irão visitar todos os locais que foram alvo dos ataques na capital francesa, entre eles o Stade de France e a boate Bataclan, onde 89 pessoas morreram.
Eram pouco mais de 21h de 13 de novembro de 2015 quando algo mudou para sempre em Paris. Carregado de explosivos, um homem-bomba detonou o próprio corpo nos arredores do Stade de France, onde a seleção da casa disputava um amistoso com a Alemanha, na presença do presidente François Hollande. Foi o início de uma noite que não sairá mais da memória dos franceses e que resultou em 130 mortes.
O único suposto terrorista ainda vivo, Salah Abdeslam, foi caputrado na Bélgica e está em uma prisão de segurança máxima na cidade francesa de Fleury-Mérogis e se recusa a colaborar.
Reação dos franceses
Depois daquela trágica noite, os parisienses reagiram, porém os primeiros meses foram difíceis. Todos conheciam alguém que estava no Bataclan ou nos restaurantes atingidos. Ruas e bares ficaram vazios, qualquer barulho inesperado causava pânico. Evacuações provocadas por alarmes falsos se tornaram rotina. O número de turistas no país diminuiu 10% em 2016, porém o setor começa a dar sinais de retomada.
O Bataclan, onde morreram 89 das 130 vítimas dos ataques, reabriu nesse sábado (12), com um show do cantor Sting.
Novos ataques
Em julho deste ano, um lobo solitário invadiu uma alameda fechada para pedestres em Nice, no Sul do país, e matou 86 pessoas lançando um caminhão contra milhares de pessoas. No mesmo mês, dois jihadistas entraram em uma igreja de Saint-Étienne-du-Rouvray, na Região Norte, e degolaram um padre, Jacques Hamel, em pleno altar. Durante esse período, a França viveu sob estado de emergência e na expectativa dos resultados do inquérito conjunto com a Bélgica.
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