Interior

Ex-servidor é investigado por peculato e inserção de dados falsos

Inquérito Civil foi instaurado para apurar o cometimento da prática ilícita

Por Ascom MPAL 26/09/2024 12h59 - Atualizado em 26/09/2024 19h31
Ex-servidor é investigado por peculato e inserção de dados falsos
Palmeira dos Índios, Agreste de Alagoas - Foto: Imagem ilustrativa

A improbidade administrativa afeta diretamente o princípio da moralidade e pode culminar em punições severas. Em Palmeira dos Índios, o Ministério Público de Alagoas (MP/AL), por meio 2ª Promotoria de Justiça (Especializada na Defesa e Proteção do Patrimônio Público), instaurou Inquérito Civil com o intuito de apurar o cometimento da prática ilícita por um ex-servidor do quadro de pessoal do Município.

De acordo com a portaria de instauração, ele foi indiciado por crimes de peculato e inserção de dados falsos em sistema de informações, capitulados, respectivamente, nos arts. 312 e 313-A, do Código Penal. Em um dos Considerando, o promotor de Justiça Ricardo Libório enfatiza que as condutas apuradas pela autoridade policial em relação ao ex-servidor, além de incidirem em ilícitos penais, igualmente são enquadrados como atos de improbidade administrativa.

O Ministério Público requer do Município informações concretas referentes ao valor total do dano causado pela conduta do ex-servidor que está sob investigação. O crime de peculato – caracterizado pela posse indevida ou desvio de um bem público-, pode levar à pena de dois a 12 anos de reclusão.

Por meio da Promotoria Especializada, o Ministério Público tem autonomia para adotar medidas administrativas e judiciais para a defesa e proteção do patrimônio público e social.