A produção de abacaxi de pequenos agricultores, entre os municípios de Arapiraca e Coité do Nóia, no Agreste alagoano, está fazendo sucesso no mercado exterior.

Desde o início deste ano que a fruta tem sido vendida - além dos estados do Nordeste, Sudeste e parte do Centro-Oeste - também para a Argentina.

O município de Arapiraca desponta, há mais de duas décadas, como o maior produtor de abacaxi de Alagoas.

Somente para o Sul e Sudeste, estão sendo exportadas mais de 7 mil toneladas.

O período chuvoso faz a safra bater recorde, com a produção de mais de 10 milhões de frutos.

Na comunidade de Poção, segundo os dados da Secretaria de Desenvolvimento Rural de Arapiraca, são aproximadamente 400 pequenos produtores que trabalham diretamente com o cultivo do fruto e que recebem sistematicamente assistência técnica.

CLIMA

O clima está ajudando na colheita que foi iniciada no mês de agosto e início deste mês de setembro.

DOIS HECTARES

Cada produtor cultiva uma área com dois hectares, em média, e o município de Arapiraca tem uma estimativa de área plantada de aproximadamente 300 hectares.

As comunidades rurais de Poção, Jenipapo, Poço da Pedra, Oitizeiro e Cangandu produzem a maior parte dos frutos, que são comercializados nas feiras livres e também exportados por atravessadores para os estados do Nordeste, Sudeste e parte do Centro-Oeste.

No ano passado, cada abacaxi foi comercializado em média a R$ 1,60, e para este ano a estimativa é da venda ao preço de R$ 2,00 por fruto, por conta do aumento da demanda pelo fruto.

O produtor rural Vinícius Maia comemora os resultados da safra deste ano.

Ele revela que a produção está em ascendência e muito bem avaliada no mercado interno e, também, na comercialização para outros estados do Sudeste, Centro-Oeste e para a Argentina, conquistando o paladar dos consumidores brasileiros e de países da América do Sul, a exemplo da Argentina.