Interior
Empresário acusado de estuprar duas crianças continua foragido
Mãe da garota especial, disse que filha vinha sofrendo os abusos desde o ano passado, mas a menina só revelou o ilícito após uma palestra na escola

Familiares, amigos, vizinhos e moradores da pequena cidade de Campestre, região Norte, estão realmente revoltados com a revelação envolvendo um micro empresário da cidade, que está sendo acusado de estuprar duas crianças no município, sendo que uma das vítimas é portadora de necessidades especiais. Os casos que vieram a público somente agora, com o fato denunciado na justiça, foram descobertos após uma palestra no dia 18 de maio, Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual, mas ocorriam desde o ano passado.
De acordo com a mãe da garota especial, que teve seu nome preservado, a filha vinha sofrendo os abusos desde o ano de 2018, mas a menina de 11 anos só revelou os abusos após uma palestra na escola sobre o dia de combate ao abuso de crianças. A pequena vítima também, depois de ouvir relatos dos professores, começou a chorar, e diante de conselheiros tutelares, revelou que outra menina de 11 anos também sofria abusos do mesmo acusado. À época, as duas vítimas tinha dez anos de idade.
O acusado foi identificado Edmilson de Lima. Segundo a denúncia ele tinha uma loja de eletrônicos no centro da cidade e logo após a denúncia, a mãe da garota especial disse que o suspeito fechou as portas do empreendimento e desapareceu da cidade.
Em seu depoimento a polícia a mãe da menina especial afirmou que ficou horrorizada ao saber que a filha vinha sofrendo abusos. “Foi quando uma psicóloga estava dando uma palestra que ela começou a chorar e depois contou tudo. Ficamos revoltados e fomos denunciar o caso. Fui para a delegacia e depois fui fazer exame no Instituto Médico Legal. Ficou constatado que minha filha sofreu todos os tipos de abusos”, contou a genitora que prefere não se identificar.
A mãe da vítima também denunciou o caso no Ministério Público e o caso já tramita no Fórum da Comarca de Colônia Leopoldina. A Delegacia de Polícia Civil vai investigar o caso. A genitora da garota especial disse também que falou por telefone com o acusado e ela disse que negou o crime e ainda alegou que as meninas queriam “extorqui-lo”. Edmilson de Lima ainda não se apresentou à justiça e esta sendo procurado para prestar esclarecimentos.
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